A família acredita que houve negligencia
por parte de alguns membros da unidade, por ter feito a transferência
quase 24 horas depois do primeiro atendimento.
Uma criança de apenas quatro anos de
idade perdeu a vida e os seus pais estão revoltados e pedem para que a
Polícia de Senador Pompeu faça uma investigação criteriosa no caso que
deixou a população indignada.
A vítima sentiu fortes dores na barriga,
depois de ter comido um pedaço de bolo na escola onde estuda. O lance
foi levado de casa para comer no horário de recreio.
Quando a pequena Larissa Ferreira Lemos
chegou em casa, acompanhada de seu pai, lamentou que estava sentindo
dores na barriga, decidiram levar até a Maternidade e Hospital Santa
Isabel. De acordo com as informações da família e dos demais amigos, a
criança chegou à casa de saúde foi atendida e medicada, ficando em
observação.
Segundo o pai da vitima, a criança
entrou no hospital por volta das 13h00 da tarde do dia 31 de outubro e
veio há óbito aproximadamente 14:00 horas do dia seguinte, somando quase
25 horas. Ainda de acordo com eles, a criança não foi transferida em
tempo. A enfermeira foi chamada para localizar o médico, para olhar a
criança, que estava necessitando de mais atenção, o médico saiu para o
Programa Saúde da Família – PSF no dia do falecimento e só retornou
quase 11h00. Também de acordo com familiares, a criança foi medicada
novamente e o médico disse que a família não se preocupasse que Larissa
iria melhorar.
O pai denuncia que depois desse
atendimento o médico desapareceu novamente, sendo localizado pela
direção do hospital para fazer a transferência da vitima. Quando a
decisão foi tomada, supostamente a menina já estaria morta. Logo após a
saída a enfermeira que foi acompanhando, verificou a pressão que não
existia mais, e nem pulsação. Tentaram ainda reanimar, não tendo êxito,
retornando novamente para a unidade hospitalar de onde tinha acontecido
dia anterior os primeiros atendimentos.
O pai denuncia ainda que, chegando lá, o
médico olhou para a enfermeira e teria dito: “Pelo o amor de Deus, era
para você ter seguido viagem”. O tio abalado respondeu: “Por que seguir
viagem se a menina já está morta? Não se justifica sofrer mais”.
Os familiares acusam que o sistema de
verificação de óbito não estava funcionando e acredita que era para o
hospital ter dado o laudo, contando, hora de entrada e os medicamentos
que foram tomados.
O pai resolveu levar o corpo ao
Instituto Médico Legal de Quixeramobim (IML), para saber pelo menos as
causas da morte. Em contato informaram que o IML não estava funcionando
para esse tipo de morte. O hospital informou que a criança estava com
diarreia e vômito.
Os pais estão completamente revoltados
com a situação e pede que a Polícia investigue o caso com rigor. As
autoridades municipais de saúde estão em silêncio.