Uma jovem de Santa Clara do Sul, município de 5,7 mil habitantes na
região do Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul, tenta há mais de dois
anos conseguir tratamento para uma doença rara no sistema público de
saúde. Paula Eckhardt, de 23 anos, é portadora da síndrome de
Klippel-Trénaunay-Weber, ainda considerada incurável pela medicina, mas
que pode ser controlada.
“Os médicos disseram que uma doença muito rara, que altera as
ramificações das veias e artérias”, conta a jovem, que ainda não
conseguiu tratamento para seu caso.
Desde que nasceu, ela convive com a enfermidade, que no
caso dela afeta a perna direita, 2,75 centímetros maior e mais pesada
que a esquerda, em função da hipertrofia. Durante anos, ela buscou
tratamento para a doença, mas esbarrou na falta de especialistas
habilitados e de recursos financeiros.
Segundo o relato da jovem, aos 14 anos de idade ela pediu para a família
desistir de procurar tratamento, depois de percorrer vários hospitais e
clínicas no Rio Grande do Sul e até de outros estados. Em 2011, no
entanto, a doença começou a se agravar e ela decidiu buscar ajuda
novamente.
“Só o exame necessário para iniciar é R$ 17 mil. Depois
há despesas com o restante o tratamento, o que é incerto, além das
viagens e estadia em São Paulo. Minha família não tem condições de
cobrir esses custos”, diz a jovem, que trabalha em um hospital de
Lajeado.
Para saber como ajudar, basta enviar um e-mail para a jovem pelo endereço: eckhardt.paula@hotmail.com.