quinta-feira, 17 de agosto de 2017

População de Acopiara consome carne de moita e o poder público não toma providêcia

O município de Acopiara continua com o matadouro público interditado por determinação do Ministério Público Estadual e da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace). O fechamento da unidade decorre da falta de estrutura adequada de abate dos animais e de higiene. A medida tem por objetivo preservar a segurança alimentar da população. 

A interdição do matadouro no município trouxe dificuldades para os criadores e em alguns casos a matança passou a ser feita "na moita", isto é, sem fiscalização ou controle algum de higiene e de sanidade animal. As medidas administrativas demonstram mais uma vez um problema que é recorrente e vem trazendo muitos transtornos para a cidade. 

O fato é que é um caso de saúde publica e compromete a população, que está comprando uma carne para consumir sem saber a sua origem e como é feito esse processo de matança destes animais. Desde, que o ministério publico interditou esse matadouro o poder público municipal, não tomou nenhuma medida para solucionar essa questão e enquanto se perdurar esse problema o povo é quem estar sendo prejudicado.

Prefeito Edinaldo Lavor garante transporte gratuito para alunos uninersitários


Prefeitura de Iguatu intensifica trabalhos de recuperação e pavimentação da cidade

A Prefeitura de Iguatu, por meio da secretaria da infraestrutura intensifica a recuperação e a construção de calçamentos e asfaltos em diversas ruas e avenidas para garantir melhorias nas vias públicas e dar maior segurança à população. A ideia é que todas as vias com problemas de pavimentação sejam contempladas pelo trabalho de restauração viária. 

Atualmente, a Rua Francisco Adolfo, localizada no bairro Bugi, está sendo completamente reestruturada com pedra tosca, em seguida receberá a malha asfáltica. Ao todo, serão 60 mil metros quadrados de asfalto e mais a recuperação do calçamento em diversas ruas do município. 

De acordo com o engenheiro da Secretaria da Infraestrutura, Hugo Mendes, os trabalhos de recuperação asfáltica das vias já atenderam vários bairros da cidade, a exemplo das ruas: Deoclécio Lima Verde, José de Alencar e Cel. José Jucá. 

De acordo com o prefeito Ednaldo Lavor, o trabalho é contínuo e o asfalto é de boa qualidade. “Estamos trabalhando para melhorar nossas ruas e avenidas, daí nosso investimento em obras de pavimentação para garantir melhoria no tráfego de veículos na nossa cidade para proporcionar aos usuários das vias mais tranquilidade e segurança”, finalizou Lavor.

Em situação crítica, açudes do Ceará estão em pior nível do que em 2016

Mesmo com o aporte obtido durante a quadra chuvosa deste ano e as medidas para economia de água desenvolvidas nos últimos meses, os reservatórios do Estado voltaram a apresentar situação crítica semelhante à que se encontravam em igual período do ano passado. Em audiência na Assembleia Legislativa do Ceará (ALCE) na tarde de ontem (16), o secretário de Recursos Hídricos do Estado, Francisco Teixeira, revelou que os açudes cearenses chegaram a 11,1% de sua capacidade, nível pouco inferior ao registrado em 2016, equivalente a cerca de 12%. 

As precipitações registradas na estação chuvosa, embora tenham ficado dentro da média histórica, não renderam aporte significativo para os principais reservatórios do Ceará. Em relação ao ano passado, açudes como Castanhão, Orós e Banabuiú, importantes para o abastecimento de Fortaleza e da Região Metropolitana, estão com menor volume de água. 

"As chuvas se concentraram no Centro e no Norte do Estado. Houve uma irregularidade grande, de forma que, na região Sul, as chuvas foram abaixo da média, consequentemente não tivemos aporte nesses reservatórios estratégicos", destacou Francisco Teixeira. 

A preocupação com o abastecimento fica maior diante dos possíveis cenários para o próximo ano. Conforme mostrou o Diário do Nordeste nesta semana, análises do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemadem), o açude Castanhão pode atingir menos que os atuais 5% de capacidade e até secar totalmente antes da quadra chuvosa de 2018. 

Outro agravante é a demora na entrega das obras de transposição do Rio São Francisco, retomadas no mês de julho após mais de um ano de paralisação. Depois de ter vários prazos de conclusão adiados, a expectativa atual é que o trabalho seja finalizado no início do próximo ano. No entanto, esse prazo também não está definido. 

Segundo o secretário de Recursos Hídricos, o Governo do Estado espera que a obra seja entregue em março. Conforme ele, o Governo Federal tem pressionado a construtora responsável pela intervenção para acelerar os serviços. "É bom que essa água chegue no período da estação chuvosa, porque vai ser mais fácil conduzir esse fluxo da fronteira do Ceará com Pernambuco até o açude Castanhão se os leitos dos riachos estiverem umedecidos", explica. 

Teixeira afirma que o estoque atual dos reservatórios garante o abastecimento da Região Metropolitana até o primeiro semestre do próximo ano. Se as águas provenientes da transposição chegarem ao Estado no tempo esperado, também será possível manter a situação controlada até o segundo semestre.