sábado, 13 de dezembro de 2014

Bandido ” Ninja” aterroriza moradores de Bairro em Iguatu

Moradores denunciaram nesta sexta-feira (12), através de e-mails, que um homem todo coberto com uma roupa preta tipo um “ninja” está atuando no Bairro do Bugi. 

A denúncia foi confirmada por um popular ao vivo no programa Plantão Policial da Rádio Liberdade AM de Iguatu, “ já são quatro tentativas de assaltos, um homem todo de preto e usando um capuz, estilo um ninja está atormentando a nossa comunidade, ele está agindo sempre no início da noite e usa uma arma”, disse o denunciante ao vivo na emissora. 

Segundo o popular um homem estaria aterrorizando os moradores, “ já tínhamos medo de sair de casa e agora com este bandido a situação está mais difícil”. A Polícia Militar afirmou que está investigando o caso.

MPCE denuncia vice-prefeito, ex-secretário de Finanças e mais 17 em Maracanaú

O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) apresentou nesta quarta-feira denúncia criminal e uma ação de improbidade administrativa contra 19 pessoas acusadas de integrarem um esquema criminoso de fraude e licitações em Maracanaú. Entre elas estão o vice-prefeito e o ex-secretário de Finanças de Maracanaú, Carlos Eduardo Bandeira de Mello e Antonio Cléber Uchôa Cunha, respectivamente. As medidas são fruto de uma operação realizada pelo MPCE no dia 18 de março, quando foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão e dez pessoas foram presas, dentre servidores e empresários do ramo de construção civil.

Na ação penal, o Ministério Público afirma acusa os citados de formação de quadrilha, fraude em licitação, falsidade ideológica e uso de documentos falsos, após analisar 11 licitações realizadas pelo município de Maracanaú, no período de 2007 a 2011, todas sendo vencidas – de forma fraudulenta, segundo o MPCE – pela mesma empresa.

Caso sejam condenados, Carlos Bandeira e Cléber Cunha podem cumprir penas que variam de 29 a 65 anos de prisão. Em relação à ação civil por improbidade administrativa, o Ministério Público requer a condenação dos promovidos nas seguintes penas: perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios pelo prazo de cinco anos. Os promotores ainda pedem a anulação de todas as licitações e contratos vencidos pela empresa citada, com o ressarcimento dos valores pagos e indenização por danos morais ao município de Maracanaú.

Ministro do STF nega habeas corpus a 11 presos da Lava Jato

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, negou novamente pedidos de habeas corpus de 11 presos na sétima fase da Operação Lava Jato. Parte dos detidos que solicitaram a soltura já tiveram, anteriormente, seus pedidos de liberdade rejeitados por Zavascki, mas voltaram ao STF após a revogação da prisão preventiva do ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque.

Na noite do dia 2, Zavascki decidiu atender o habeas corpus de Duque com imposição de outras medidas cautelares - como a proibição de deixar o País, o que impulsionou a volta dos advogados ao STF. O ministro, contudo, entendeu que não havia semelhança entre os casos decididos nesta sexta-feira, 12, e o do ex-diretor da Petrobras.

No total, foram negados habeas corpus a dez executivos de empreiteiras e ao lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano. Os dirigentes e funcionários das empreiteiras que tiveram pedido de soltura negado foram: Erton Medeiros Fonseca, da Galvão Engenharia; Agenor Franklin Magalhães Medeiros, José Aldemário Pinheiro Filho, Mateus Coutinho de Sá Oliveira e José Ricardo Nogueira Breghirolli, da OAS; Ricardo Ribeiro Pessoa, da UTC Participações; Dalton dos Santos Avancini, Eduardo Hermelino Leite e João Ricardo Auler, da Camargo Corrêa; e Gerson de Mello Almada, da Engevix.

Foram cinco habeas corpus levados ao STF e mais cinco pedidos de extensão da decisão de Duque, sendo que há casos em que a defesa usou dos dois recursos e pedidos feitos em nome de mais de um investigado. A defesa de João Procópio Junqueira Pacheco de Almeida Prado, funcionário do doleiro Alberto Youssef, também recorreu ao STF para aguardar o andamento das investigações em liberdade, mas não há confirmação se Zavaski já analisou o caso.

Os 11 detidos, que tiveram habeas corpus analisado pelo STF foram levados à sede da Polícia Federal de Curitiba junto com Duque em 14 de novembro, quando foi deflagrada a última fase da Lava Jato.

Ceará tem trecho de rodovia federal mais perigoso do Brasil


Levantamento divulgado nesta sexta-feira (12) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirma que um trecho de 10 quilômetros da BR-222, no Ceará, é considerado o mais perigoso do país. No local, de agosto de 2013 a julho deste ano, ocorreram 168 acidentes graves, com nove mortos e 204 feridos graves. O levantamento vai servir de base para Operação Rodovida, de prevenção dos acidentes.

Os dados do ano passado permitem uma comparação somente com o número de feridos graves, que estava em 168, e 14 mortos. Isso porque a lista divulgada em 2013 contava com os dados absolutos de acidentes e o de feridos leves, que não constam na tabela atual.

O ranking dos dez trechos mais perigosos das rodovias federais brasileiras considera como acidentes graves o número de colisões que resultaram em morte ou feridos graves. Na lista anterior dos locais mais críticos, o trecho da BR-222 ocupava a décima posição.

A BR-101 aparece no ranking com cinco trechos: os quilômetros 200 a 210 (em Santa Catarina), 260 a 270 (no Espírito Santo), 140 a 150 (também no Espírito Santo), 210 a 220 (em Santa Catarina) e 290 a 300 (no Espírito Santo). Dois trechos da BR-381, em Minas Gerais, que faziam parte do ranking no ano anterior, não estão mais na lista.

De agosto do ano passado a julho de 2014, a PRF registrou 178.285 acidentes, que resultaram em 26.794 feridos graves e 8.446 mortes. A colisão frontal foi responsável por 6.940 acidentes, com 2.788 mortes e 4.627 lesões graves. Depois que a Lei Seca ficou mais rigorosa, as mortes em acidentes causados por embriaguez diminuíram 11% de 2012 a 2013.