sábado, 18 de setembro de 2010

Cearenses têm a 2ª pior renda média do Brasil

Em todo o Brasil, o cearense só ganha melhor que o piauiense. O rendimento médio do trabalhador na principal atividade que exerce é de apenas R$ 655,30, de acordo com a Síntese de Indicadores Sociais, divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A média nacional é 63,48% maior que a local, com o valor de R$ 1.071,40. No Nordeste, a média é de R$ 703,60.

Na Região Metropolitana de Fortaleza, a situação é um pouco melhor. O rendimento médio do trabalhador está em R$ 893,80. No que diz respeito à separação por formalidade da ocupação, os trabalhadores com carteira assinada tem rendimento médio de R$ 1.036,10, enquanto dos trabalhadores informais tem uma média de ganhos de R$ 432,60.

No Brasil, o trabalhador informal tem rendimento médio de R$ 695, enquanto o formal ganha em média R$ 1.371,40. Já no Nordeste, o rendimento do formalizado é de R$ 1.099,80 e do informal R$ 448,80.

Por sexo

A renda média do trabalho das mulheres no Estado em 2009 foi de R$ 569 e o dos homens foi de R$ 713,10 . No País, a remuneração média feminina é de R$ 861,60. Já no Ceará, o valor é 51,4% menor que a média nacional. Para os homens cearenses, a comparação com a média nacional ainda é mais brutal. Eles receberam 70,8% a menos que a média brasileira em 2009.

A remuneração média da mulher na Região Nordeste é de R$ 603,50. Na Região Metropolitana de Fortaleza, o cenário se mostra mais positivo para elas no Estado, com a média de salários em R$ 713,10. Já os homens ocupados na Capital recebem em média R$ 1.020,10.

Na comparação com a remuneração masculina, as mulheres estão conquistando cada vez mais o seu lugar ao sol no mercado de trabalho local. A diferença entre o rendimento médio do trabalho delas para os dos homens no Ceará está em queda. No levantamento relativo a 2009, os homens ganharam 25,3% a mais. Um avanço, ao analisar o ano de 2008, em que elas recebiam 32,86% a menos.

No Brasil, a remuneração média feminina é de R$ 861,60, contra R$ 1218,30 da população masculina. A diferença representa 41,41%.

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