O Instituto de Criminalística do Maranhão (ICRIM) divulgou, na tarde
desta sexta-feira (15), o resultado da perícia sobre o assassinato do
jornalista Décio Sá. Apresentando imagens das cápsulas deflagradas, o
diretor do ICRIM, Carlos Henrique Roxo, explicou que o jornalista foi
assassinado com 6 tiros, sendo 5 deles fatais. Foram dois tiros na
cabeça e quatro no restante do corpo, à altura do tórax. Todos os
disparos foi feitos à curta distância e por trás do jornalista.
Os peritos explicaram que foram analisados cerca de 300 vídeos,
coletados a partir das 22h05 da noite do dia 23 de abril, de câmeras
localizadas na Avenida Litorânea e de outras vias da cidade por onde os
executores do jornalista passaram. A arma utilizada no crime não foi
periciada porque, segundo informações de Jhonatan Silva, autor o crime, a
mesma foi jogada ao mar, na travessia de ferry-boat com destino à
baixada maranhense, dois dias depois do assassinato. A pistola que foi
apreendida em poder do capitão Fábio Silva, ex-subcomandante do Batalhão
de Choque da PM, ainda não foi periciada. O militar é acusado de ter
fornecido a arma para a prática do crime.
Segundo a perícia, o resultado do exame de balística, na análise
do lote da munição, chegou-se à conclusão que os projéteis eram de
origem da Polícia Militar do Maranhão. O carregador é de uma arma
pistola 24/7 .40, de uso exclusivo da polícia.
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