Uma operação desencadeada na última
segunda-feira (12), denominada “Águas Claras”, chegou a uma quadrilha
formada por 18 pessoas acusada de corrupção e fraudes em licitações de
prestadoras e serviço a autarquias de água e esgoto em municípios de
quatro Estados.
O alvo principal é a Allsan Engenharia e Administração e seus sócios,
os empresários Reynaldo Costa Filho e Moisés Ruberval Ferraz Filho.
Dentro das regiões envolvidas aparece o Ceará e durante investigação
sobre empresários envolvidos com o esquema, o nome do deputado e vice
líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT) foi citado por suspeitas
no Relatório de Inteligência da Operação Águas Claras.
O principal alvo é a Allsan Engenharia e Administração e ligadas as
investigações foram encontradas citações frequentes ao nome de
Guimarães, em diálogos grampeados dos empresários da Allsan que chamam o
deputado ora pelo nome, ora por “cueca”, ora por “capitão cueca”.
Cópia do relatório será enviado ao Ministério Público do Ceará
(MP/CE) . O contato de Reynaldo e Moisés na Companhia de Água e Esgoto
do Ceará (Cagece) seria Antonio Alves Filho, o Cony, diretor comercial. A
Cagece mantém contrato de R$ 8,94 milhões com a Allsan.
O deputado José Guimarães ao ser apontado como uma suspeita reagiu
enfaticamente à citação ao seu nome no relatório. Afirmando que "não
conhece, nem nunca falou" com os empresários investigados.
Negou, ainda,
que tenha qualquer influência nas nomeações da Cagece e disse que "não
sabe absolutamente nada, nem da existência" da empresa Allsan Engenharia
e Administração Ltda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário