terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Mãe de criança morta no Ceará diz que hospitais foram negligentes

A mãe da menina Letícia, que morreu neste fim de semana por insuficiência respiratória no interior do Ceará, denuncia três hospitais por suposta negligência.

Em Barbalha, a criança foi atendida com afundamento no crânio. Segundo a família, o hospital realizou procedimentos sem comunicar os pais. "A paciente saiu daqui andando, sem nenhuma queixa. Não tem como diagoniscticar qualquer outra patologia detectada na época por responsabilidade do perfuramento no esôfago", diz o administrador do Hospital Santo Antônio, Egberto dos Santos.

Após apresentar dificuldade respiratória, Letícia, de seis anos, foi encaminhada a um segundo hospital, também em Barbalha. No Hospital São Vicente, referência no atendimento pediátrico, foi diagnosticada insuficiência respiratória aguda.

Segundo médicos do hospital, ela precisava passar por uma cirurgia que seria feita em Fortaleza. A menina foi então encaminhada a um hospital da cidade do Crato, que teria a responsabilidade de transferir a criança para a capital cearense.

A Secretaria de Saúde do Crato contratou a empresa que faria o transporte da criança em UTI móvel, mas ela faleceu na manhã de sexta-feira (4), na cidade do Crato.

"Se ela foi transferida de um hospital para outro igualmente equipado e não saiu de uma UTI para uma enfermaria que tivesse os equipamentos necessários. São serviços análogos. Ela foi transferida para o Crato, cidade de sua transferência. Acredito que a demora para transferir para Fortaleza tenha agravado o quadro da paciente", diz o assessor jurídico do Hospital São Vicente, Amílcar Leite.

Segundo a Secretaria de Saúde do Crato, a demora ocorreu porque o Hospital Albert Sabin, em Fortaleza, só iria disponibilizar leito para Letícia em 3 de janeiro. A Secretaria de Saúde do Ceará diz que não que não havia hospitais que disponibilizassem leitos.

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