Walmer Ramirez Campos usava um nome falso
no Ceará e era conhecido por ´Gringo´ ou ´Toni´
Um homem, de origem peruana, e sua companheira cearense foram presos, na
tarde do último sábado, após a deflagração da ´Operação Prefixo´, das
polícias Civil e Militar da Paraíba, com apoio do Departamento de
Inteligência da Polícia Civil do Ceará (DIP). Segundo informações
repassadas pelo DIP, o estrangeiro é o ´cabeça´ de uma quadrilha de
tráfico internacional de drogas que agia em nove Estados brasileiros e
em outros dois países.
Walmer Ramirez Campos, 44, estava no Ceará há mais de 10 anos. Ele foi
preso junto de Rachel Vieira Lima, 29 , na casa onde moravam, na Rua
Cidade do Rio Branco, no bairro Henrique Jorge. O peruano usava o nome
falso de Marcos Antônio Chavarry Trutillo e era conhecido como ´Gringo´,
ou, ´Toni´.
Ele começou a ser investigado há cerca de três
meses, depois que um dos integrantes de sua quadrilha foi preso com dois
quilos de maconha, na cidade de Patos, no sertão paraibano, e acabou
delatando outros nomes.
De acordo com informações da Polícia,
Walmer Ramirez trazia da Bolívia cocaína e maconha que vendia. A droga
entrava no Brasil pelo Acre ou pelo Mato Grosso, e seguia direto para
Fortaleza. Somente depois que chagava aqui, é que ´Gringo´ fazia a
distribuição para o Peru, a Espanha e para os Estados do Rio Grande do
Norte, Pernambuco, Paraíba, Piauí, Maranhão, São Paulo, Amazonas e Acre.
Para
o delegado titular do DIP, Francisco Carlos de Araújo Crisóstomo, um
dos meios que os traficantes acham para que estas drogas cortem o
Brasil, é enviando-as em cargas de madeira. "Vem muita madeira do Acre
para cá. É muito difícil que algum ponto de fiscalização vá desarrumar
uma carrada inteira de madeira sem uma informação efetiva. Nisto, muito
droga está vindo escondida", afirmou.
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