O próximo dia 27 vai ser decisivo para mais de 390 mil processos
decorrentes das perdas pela correção monetária de depósitos em caderneta
de poupança nos planos Cruzado, Bresser, Verão, Collor I e Collor II -
que vigoraram entre 1986 e 1991. O Supremo Tribunal Federal (STF) vai
analisar quatro recursos extraordinários e uma Arguição de
Descumprimento de Preceito Fundamental, gerando impacto em milhares de
processos, com efeitos inclusive sobre quem não tem ação na Justiça.
Segundo
estimativa do Banco Central, por meio da assessoria de imprensa, os
bancos podem perder algo em torno de R$ 105,9 bilhões, caso a Corte dê
vitória aos poupadores que tiveram perdas financeiras causadas pelas
correções de poupança aplicadas na época. De acordo com o próprio BC,
essa é uma das causas de maior impacto ao sistema financeiro. A análise
desses processos estava parada desde 2010 em todos os tribunais por
decisão do ministro Dias Toffoli, relator do caso no STF.
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