A presidente Dilma Rousseff defendeu, em mensagem encaminhada ao Congresso Nacional na tarde dessa segunda-feira, o pacote que endureceu o acesso a benefícios trabalhistas, entre eles o seguro-desemprego, o abono salarial e a pensão por morte. De acordo com Dilma, as medidas “corretivas” anunciadas em dezembro visam adequar esses benefícios “às novas condições socioeconômicas do País”.
A mensagem encaminhada por Dilma foi entregue aos parlamentares pelo ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e lida pelo primeiro-secretário do Congresso, deputado Beto Mansur (PRB-SP).
A presidente justificou o pacote diante de uma nova realidade do Brasil. Ela exemplificou e disse que nos últimos 12 anos foram gerados mais de 20 milhões de empregos formais e que cerca de 30 milhões de pessoas ingressaram na previdência. Além do mais, houve forte crescimento real do salário mínimo e aumento da expectativa de vida dos brasileiros. “Trata-se do aperfeiçoamento de políticas sociais para aumentar sua eficácia, eficiência e justiça”, disse a presidente na mensagem. “Sempre aperfeiçoamos nossas políticas”, concluiu, citando como exemplo o Bolsa Família.
De acordo com Dilma, no ano passado mais de 1,2 milhão de famílias deixaram o programa por não mais se enquadrarem nele, seja por questões cadastrais, seja por pelo aumento de renda.
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