quarta-feira, 13 de maio de 2015

Crise na saúde se agrava e Albert Sabin tem superlotação


A crise nas unidades de saúde da Região Metropolitana de Fortaleza se agrava com a superlotação de corredores de hospitais. O Hospital Albert Sabin, referência no tratamento infantil na Capital, entrou, nesta terça-feira (12/05), na pauta das discussões sobre as dificuldades na área de saúde com os corredores abarrotados de crianças e familiares à espera de atendimento. Eram quase 60 crianças na fila de espera.

Os casos de sarampo, virose e dengue contribuíram, segundo a Secretaria de Saúde do Estado, para o crescimento no número de consultas e internações. As imagens dos corredores lotados estimularam, também, a disseminação nas redes sociais de fotos de crianças sobre cadeiras de plástico como sendo nas dependências do Hospital Albert Sabin.

As imagens, segundo a assessoria de comunicação do Governo do Estado, eram manipuladas e se referem a atendimento da rede de saúde do Estado do Amazonas. A assessoria de comunicação do Governo definiu a manipulação das imagens como ação criminosa. O Albert Sabin, de acordo dados oficiais do Governo, possui 306 leitos divididos em enfermarias, observação, UTI Pediátrica, UTI Neonatal, oncologia e pós-cirúrgicos, sendo  45 leitos de UTIs.

Durante a terça-feira, o Governo do Estado foi alvo do bombardeio da oposição na Assembleia Legislativa. Os deputados estaduais Audic Mota, Daniel Oliveira e Dra. Silvana – todos do PMDB, Fernanda Pessoa (PR) e Heitor Férrer (PDT) tem sido críticos no caos na rede de saúde mantida pelos Governos Municipais, Estadual e Federal. Um grupo de parlamentares chegou a visitar o Albert Sabin, houve dificuldades para o acesso à área interna da unidade hospitalar e os embaraços serão relados durante a sessão ordinária da Assembleia Legislativa a ser realizada na manhã desta quarta-feira.

A oposição cobra pressa do Governo do Estado na adoção de medidas para conter a crise na saúde. Nos últimos dias, as denúncias sobre falta de medicamentos, material para cirurgias e superlotação da rede hospitalar cresceram e provocaram a queda do Secretário da Saúde, Carlile Lavor.

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