Ciro Gomes, ex-ministro e ex-governador do Ceará, assinou nesta quarta-feira (16), em Brasília, a ficha de filiação ao PDT. A filiação foi feita na presença de líderes do partido como o deputado federal André Figueiredo e o presidente nacional da sigla, Carlos Lupi. "Temos uma referência nacional e em 2018 vamos ganhar as ruas e as praças para fazer Ciro Gomes presidente do Brasil", disse Carlos Lupi.
A filiação de Cid Gomes, também ex-governador e irmão de Ciro Gomes, está prevista para ocorrer em 28 de setembro, em Fortaleza. Os dois eram filiados ao Pros. Os irmãos Ferreira Gomes articulam a filiação de, pelo menos, dez deputados federais ao PDT, quatro deles da bancada cearense e o restante de outros estados, especialmente da região Nordeste.
Em seu discurso, Ciro Gomes fez críticas ao governo e citou dificuldades para empreender no país com cobranças de taxas e juros que considera "abusivos". "A taxa de juros, condição essencial para empreender, é contra a nossa realidade. No Brasil, o trabalhador que faz uma duplicata paga 2% de juros ao mês e tem que competir com um dos Estados Unidos, que paga 2% ao ano", disse.
Após a sexta filiação dos dos irmãos Ferreiras Gomes, Carlos Lupi acredita que Ciro Gomes encontrou "definitivamente". "Essa vai ser sua casa definitiva. aqui você vai encontrar amigos e seus ideias', disse. "Eu espero, de fato, que este seja meu ato final em termos de militância partidária", respondeu Ciro.
Atualmente, o partido conta com apenas 19 deputados. Com as novas filiações, o PDT pretende conquistar 550 prefeituras em 2016, 231 a mais do que os atuais 319 municípios. Cerca de 70 prefeitos de municípios cearenses também devem seguir os passos de Ciro e Cid, incluindo o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (Pros).
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