O relato foi dado durante a reconstituição do crime, na noite da última
terça-feira (3). Sá foi morto num bar e restaurante na avenida
Litorânea, na orla de São Luís. Segundo a polícia, durante a
reconstituição, o assassino demonstrou frieza e sorriu enquanto apontava
a arma para o perito que simulava ser o jornalista assassinado.
Silva contou que foi ao banheiro do bar e, na saída, abordou o
jornalista, que estava sozinho em uma das mesas tomando cerveja. Silva
disse que, ao ser abordado, Décio Sá repetiu por duas vezes a expressão
“ei, moço”, tentou se levantar para fugir, mas não teve tempo de escapar
do primeiro tiro.
“Talvez ele não chegou [sic] nem a empurrar a mesa, só fez menção. Mas
ele ia empurrar e eu atirei nele”, informou o assassino, segundo consta
no relato aos peritos, confirmando que atirou na cabeça do jornalista,
que não teve nenhuma chance de defesa. “Aí ele caiu pra ‘riba’ [sic] da
mesa.”
Após a queda sobre a mesa, Silva relatou também que efetuou mais quatro
disparos, que mataram o jornalista na hora. “Foi ligeiro, moço. Isso é
rapidão. É lau, lau, lau, lau. Não gasta cinco segundos, não”, disse, ao
contar que chegou a ver se Décio demonstrava algum tipo de reação após
os disparos.
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