A vitória por 2 a 0, na noite desta quarta-feira, no Pacaembu, sobre o gigantesco Boca Juniors, de tradições e glórias mil, de seis títulos sul-americanos, torna ainda mais gigantesca a conquista inédita. E mais: de forma invicta, algo que só um time brasileiro havia conseguido - o Santos de Pelé, em 1963. A taça da Libertadores, enfim, tem uma plaquinha do Corinthians.
O triunfo final sobre os argentinos selou a campanha com identidade. De
um time sem estrela, que não se assustou com placares adversos, rivais
tradicionais ou craques do outro lado. Que não se pressionou por nada e
encontrou o equilíbrio (palavra idolatrada por Tite) entre lutar a cada
centímetro de grama pela Libertadores sem tratá-la como um campeonato do
outro mundo.
De 6 a 16 de dezembro, o Corinthians tentará o bicampeonato mundial.
Dessa vez, sem convite, sem a chance de enfrentar um brasileiro na final
e tendo que ir ao Japão. Bem diferente de 2000, quando bateu o Vasco na
decisão, no Maracanã. Um mundial para ninguém botar defeito. Monterrey
(MEX), Auckland City, da Nova Zelândia, e o poderoso.
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