quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Barbosa e José Guimarães tentam conter pauta-bomba


O Palácio do Planalto mobilizou o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), para convencer a base aliada a manter os vetos presidenciais que serão analisados na sessão desta quarta-feira (02/09), do Congresso. Entre os 26 vetos que podem ser derrubados, o Planalto teme quatro que podem gerar impacto de pelo menos R$ 75 bilhões aos cofres públicos nos próximos dez anos.

O principal objetivo do governo é manter o veto de Dilma à proposta de reajuste de 56% para servidores do Poder Judiciário. Esse aumento gera despesa de R$ 25,7 bilhões até 2018. Pelas contas do Ministério do Planejamento, a aprovação da medida significa custo adicional de R$ 1,5 bilhão em 2015; R$ 5,3 bilhões em 2016; R$ 8,4 bilhões em 2017; e R$ 10,5 bilhões a partir de 2018. “É o veto mais delicado e de maior impacto”, afirmou ontem Guimarães. “É um aumento fora da realidade econômica do País.”

Além dessa questão, Guimarães listou aos parlamentares outros motivos de preocupação do governo na sessão prevista para hoje. Pelas contas do Executivo, a extensão da correção do salário mínimo aos benefícios previdenciários tem impacto anual de R$ 9 2 bilhões.

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