sábado, 31 de agosto de 2013

Suspeitos de matar menino boliviano são mortos em cadeia de SP

Os presos Paulo Ricardo Martins e Felipe dos Santos Lima, acusados de matar o boliviano Brayan Capcha, 5, foram assassinados na tarde desta sexta-feira no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Santo André, na Grande São Paulo.
 
Segundo funcionários do sistema prisional, ambos foram envenenados com o coquetel da morte. Trata-se de uma mistura de cocaína, viagra, água e até creolina.
 
Agentes penitenciários disseram que os presos estavam no pátio quando foram envenenados, por volta das 14h30. Eles chegaram a ser encaminhados para a enfermaria, mas não resistiram.
 
Esse método foi criado em meados da década passada por membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) para matar seus inimigos. Somente na penitenciária de Iaras (a 285 km de São Paulo), foram mortos dez presos dessa maneira.
 
Com esse coquetel, a causa da morte é identificada como overdose e, dessa forma, é difícil chegar à autoria do homicídio. O CDP de Santo André é dominado por integrantes do PCC.
 
Em nota, a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) confirmou as mortes e informou que vai apurar as circunstâncias em que elas ocorreram.

Mais um policial é assassinado em Fortaleza

Um policial militar foi assassinado e outro baleado em duas ações criminosas distintas ocorridas, ontem, em Fortaleza. Em uma delas, o PM foi sumariamente eliminado. Na segunda, um militar acabou ferido durante uma tentativa de assalto. Com a morte de ontem, sobe para 17 o número de agentes da segurança Pública mortos neste ano no Ceará, sendo 14 PMs, um policial civil aposentado, um bombeiro militar da Reserva Remunerada e um policial rodoviário federal. Apenas um dos 14 PMs morreu em serviço.

O cabo da Polícia Militar Nazareno Pinheiro de Melo, 45, foi assassinado, no início da tarde de ontem, quando estava na esquina da Avenida Soriano Albuquerque com a Rua Monsenhor Bruno, bairro Joaquim Távora. Ele levou um tiro, de pistola, na cabeça, tendo morte instantânea. O policial militar estava à paisana e era lotado na 5ª Companhia do 5ºBPM.

De acordo com relatos de testemunhas, o policial foi assassinado por dois homens que estavam em uma motocicleta Honda Fan de cor preta. A dupla passou pelo local e observou que o cabo Nazareno Pinheiro estava no local. Menos de um minuto depois, os retornaram, só que dessa vez o garupeiro desceu e atirou, pegando a vítima de surpresa e sem chance de se defender. Em seguida o executor se aproximou do corpo da vítima e levou o a arma que ele portava, uma pistola calibre ponto 40.

Os criminosos estavam usando capacete, porém as testemunhas informaram que um era gordo e o outro magro. Apesar de a arma do cabo PM ter sido levada, acredita-se que chegaram para executar a vítima.

O fato de a arma de Nazareno Pinheiro ter sido levada pode ter sido uma estratégia dos bandidos para desviar os rumos das investigações, que foram iniciadas pela delegada Taciana Ferraz, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa. As primeiras informações chegadas à Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops) davam conta que uma pessoa foi baleada durante troca de tiros com bandidos que estariam assaltando um mercadinho localizado na mesma esquina.