sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Empresário é condenado a 57 anos por transmitir estupro dos filhos pela web

Um empresário foi condenado a 57 anos de reclusão pelos crimes de pedofilia e por estuprar os dois filhos, um menino de dez anos e uma menina de um ano e meio, em Santos, no litoral de São Paulo. Ele vivia com a esposa e as crianças em uma creche e realizava transporte de materiais em pequenos carretos. 

As investigações do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal apontaram que o homem estuprou os próprios filhos e gravou os atos, que foram compartilhados e transmitidos na internet por meio de programas de conversa. Durante diligências, imagens e vídeos foram apreendidos e os arquivos utilizados como provas. 

Segundo a Justiça, em uma das conversas mantidas com terceiros na internet, ele expôs e gravou o filho mais velho com a webcam. O objetivo era que outros homens vissem as partes íntimas da criança em um chat, além de ter tirado e compartilhado fotos e produzido vídeos aproveitando-se da condição de pai. 

O juiz federal Roberto Lemos dos Santos Filho, da 5ª Vara Federal de Santos, classificou como “repulsivas e abjetas” as imagens compartilhadas e produzidas pelo condenado. A pena foi aumentada principalmente depois que comprovado que as vítimas de estupro eram os próprios filhos do acusado, agora condenado. 

A defesa ainda tentou alegar que o microempresário sofre de insanidade. Entretanto, laudos indicaram a inexistência de qualquer distúrbio, ou dependência de álcool ou drogas. “Assim, comprovada a imputabilidade do acusado, torna-se incabível a decretação de absolvição imprópria", estabeleceu o juiz.

Trio invade casa, rouba objetos e obriga vítimas a cozinhar na PB

Três homens estão sendo procurados suspeitos fazer um arrastão em uma residência e obrigar os moradores a cozinhar para eles, segundo a Polícia Militar. O caso aconteceu na quinta-feira (14) no município de Umbuzeiro, no Agreste paraibano, mas as vítimas não quiseram prestar queixa na delegacia, temendo represálias dos suspeitos. 

De acordo com a Polícia Militar, as vítimas relataram que o trio ficou na casa por cerca de duas horas e obrigaram eles a cozinhar e servir bebidas aos assaltantes. Em seguida, roubaram vários pertences da família e quebraram alguns objetos da residência. 

Os suspeitos ainda ameaçaram voltar ao local caso os moradores denunciassem o roubo à polícia. Nenhuma das vítimas quis fazer boletim de ocorrência para registrar o crime. Até as 6h40 desta sexta-feira (15) nenhum dos suspeitos havia sido localizado e preso.