segunda-feira, 27 de abril de 2015

Governo abre licitação para compra de novas viaturas; Spin e Duster são favoritos


Marca registrada dos oito anos do ex-governador Cid Gomes, as Hilux não estão mais entre as opções de compra dos novos carros para a polícia do Ceará. Segundo fontes ligadas ao mercado, dois carros estão na disputa para virar o novo veículo do programa de segurança Ronda do Quarteirão, do Governo do Ceará. Sai de cena a Toyota Hilux SW4 e entram na disputa a Chevrolet Spin, uma van, e o Renault Duster, um utilitário esportivo (SUV).

Imagens da Spin adesivada com os símbolos do programa Ronda do Quarteirão já circulam nas redes sociais, entretanto, não foi definido oficialmente qual carro será adquirido pelo Estado. A data para o pregão eletrônico para a compra dos carros ainda não foi anunciada pelo Governo do Estado.


A diferença de preço da Duster e Spin em relação ao Toyota Hilux SW4 é grande. Enquanto a SW4 custa, em média, cerca de R$ 140 mil; a Chevrolet Spin é vendida por cerca de R$ 58 mil. Já a Renault Duster chega ao consumidor ao preço final de R$ 62 mil. Não se sabe ainda o desconto desses carros para o Governo. 

Um consultor de automóveis ouvido pelo Diário do Nordeste, explica que a Chevrolet Spin deve partir na frente na disputa em função de dois fatores: o preço menor e por ter mais espaço no porta-malas, que é usado para o transporte de pessoas detidas pela polícia.

Dilma quer Pinto Martins entre os aeroportos privatizados


A presidente Dilma Rousseff cobrou na reunião que manteve com 13 ministros na semana passada a ampliação do número de  aeroportos que serão licitados. Já estavam na lista os terminais de Salvador (BA), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS). Com a ordem da presidente, devem entrar outros, sendo um do Nordeste que pode ser o de Recife ou  o Pinto Martins, de Fortaleza —, um do Sudeste e um terceiro no Centro-Oeste. Os aeroportos de Goiânia e Vitória foram citados no encontro, mas não há nenhuma definição sobre a inclusão nos futuros leilões.

O governo espera que o anúncio de novos investimentos, em um momento de dificuldade da economia brasileira, possa criar um ambiente positivo em um cenário de inflação elevada, ajuste fiscal e de expectativa de retração do PIB (Produto Interno Bruto).

Com tudo isso, é previsto que o governo anuncie concessões nas áreas de ferrovias, rodovias e aeroportos, podendo ainda elaborar um planejamento envolvendo hidrovias e portos. Caberá a Nelson Barbosa, coordenador do programa de investimentos do governo, levar para o encontro as opções para fechar uma segunda etapa do programa de concessões de infraestrutura.

Itamaraty identifica 54 brasileiros no Nepal

Até o final da manhã de hoje (26) parentes e amigos de 54 brasileiros que estão no Nepal, país atingido ontem (25) por um terremoto, informaram ao Ministério de Relações Exteriores (Itamaraty) que os localizaram. Eles estão bem e não precisam de atendimento médico. Não há registro de brasileiros entre os mortos.

O número exato de brasileiros nas regiões atingidas é desconhecido. Desde o terremoto, as informações sobre os brasileiros no local chegam ao governo por meio dos contatos de parentes e amigos e pelas redes sociais. A embaixada brasileira busca informações em hotéis e agências de turismo.

As comunicações e o deslocamento no Nepal estão em condições precárias. Estradas foram danificadas e falta eletricidade. De acordo com fontes locais os mortos são cerca 2,2 mil, sendo a maior parte deles no Nepal. Além disso, há milhares de feridos, desaparecidos e desabrigados. O terremoto atingiu ainda parte dos países vizinhos Índia e China.

Número de mortos passa de 3 mil após terremoto no Nepal


O número de mortos após o terremoto no Nepal chegou a 3.726 nesta segunda-feira (27), segundo balanço das autoridades locais. Agências e governos internacionais corriam no domingo (26) para enviar equipes de busca e resgate, médicos e remédios ao país. Dezenas de milhares de pessoas ficaram sem comida, água ou abrigo.

O terremoto de 7,8 graus, o mais violento dos últimos 80 anos no país, provocou vários tremores secundários e diversos deslizamentos no monte Everest, onde 18 pessoas morreram no início da temporada de alpinismo.

O balanço pode ser ainda mais grave no Nepal, onde as agências humanitárias ainda têm dificuldades para avaliar o alcance da devastação e as necessidades da população.

Quase um milhão de crianças precisam de ajuda urgente, segundo o Unicef.

Equipes enviadas por Índia, Paquistão, Estados Unidos, China e Israel já estavam no Nepal para ajudar, disseram as Nações Unidas, escavando toneladas de escombros em busca de milhares de pessoas ainda desaparecidas.