A Polícia Civil mineira anunciou nesta quarta-feira (30) a conclusão
de inquérito que investigou o assassinato de Gislene Alves da Silva, 31,
que estava grávida de sete meses, e apontou o próprio filho dela, de 14
anos, pela morte da mulher. O corpo dela foi encontrado com treze
perfurações dentro de casa, na cidade de Uberlândia (557 km de Belo
Horizonte), em setembro do ano passado.
Segundo o delegado responsável pelo caso, o adolescente foi quem
chamou a polícia na época do crime. No entanto, ele teria confessado o
assassinato após a investigação ter apontado para a sua autoria.
“O contexto probatório nos autos era intrigante e investigamos o
próprio filho, que acabou confessando o crime”, disseo delegado Luciano
Alves dos Santos. Segundo ele, a causa do assassinato teria sido uma
discussão entre Gislene e o filho, mas a causa dessa discussão não foi
informada pelo delegado.
“Durante a discussão, a mãe desmaiou, em face de problemas de saúde,
e, com ela ainda desacordada, ele a esfaqueou”, disse Santos. A faca
utilizada no crime foi encontrada dentro do telhado de uma casa vizinha,
conforme o delegado.
Inicialmente, a polícia chegou a suspeitar do companheiro da vítima,
mas a participação dele no crime foi desconsiderada. “O álibi do
companheiro dela foi convincente, e a suspeita foi descartada”, disse o
policial.