quarta-feira, 5 de julho de 2017

Cantor Edson Lima está internado há um mês por complicações de cirurgia no estômago

O cantor Edson Lima, conhecido pela participação nas bandas Limão com Mel e Gatinha Manhosa, está há um mês internado no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), em Recife. Segundo a filha do cantor, Jéssica Lima, que trabalha na banda com o pai, o forrozeiro apresentou quadro de fraqueza, queda de cabelo, pele seca e descascada por falta da passagem de nutrientes interrompida pela cirurgia para reduzir o peso. Após uma consulta médica, realizada no mês passado, foi avaliado a perda de peso excessiva. “O médico decidiu analisar a cirurgia e constatou que ela estava impedido a absorção de nutrientes. Foram feitos mais de 60 exames de imagens e de laboratório. A cirurgia levou a desnutrição do organismo”, revela a filha. 

Aos 48 anos de idade, Edson Lima chegou a pesar, antes da intervenção cirúrgica, o valor de 126 kg. A falta de acopanhamento por suplementos e vitaminas fez, recentemente, ele atingir 57 kg. Há um mês internado, o músico já alcança a marca de 64 kg. “Ele está acordado e andando. Ele ainda está internado pois está recebendo nutrição pela veia. Ele chegou a se alimentar por via oral, mas não estava se sustentando. Por isso a medicação venosa’, explica Jéssica. 

“A gente teve medo de ter afetado algum órgão. Mas graças a Deus não deu nada”, destaca a filha. Na avaliação dos médicos do Imip, o organismo de Edson não estava absorvendo nenhum tipo de nutriente proveniente de alimentação. Conforme a filha do cantor, ele está recebendo alimentação em “carga pesada”, durante 24h. 

Desde do ano passado, Edson e o irmão Batista Lima, também ex-cantor da banda Limão com Mel, realizam apresentação juntos. Os escritórios dos cantores acertaram a realização do projeto “Grande Encontro das Vozes”.

Temperaturas caem em diversas cidades do Ceará

O cearense tem experimentado, nos últimos dias, clima mais ameno e até sensação de frio em várias regiões do Estado. 

As temperaturas abaixo da média, neste período do ano, são explicadas pela chegada do inverno no Hemisfério Sul, que pode representar quedas de temperaturas de até 3º Celsius, se comparado com dezembro, o mês mais quente do ano no Estado. Ontem, no início da manhã, a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) registrou 21,9ºC em Fortaleza. Foi a temperatura mais baixa já verificada neste ano na capital cearense. 

De acordo com a meteorologista da Funceme, Meyre Sakamoto, a estação mais fria do ano é iniciada no Hemisfério Sul, quando acontece o alinhamento do Sol com o Trópico de Câncer, no Hemisfério Norte, ou seja, é a época do ano em que o sol está mais longe do Ceará, o que explica as temperaturas mais baixas. O mesmo ocorre na América do Sul, Oceania e Sul da África. 

Entre os meses de junho a agosto, as temperaturas mínimas tendem a declinar. Se durante o dia as temperaturas máximas ficam em torno dos 30°C, nas noites e nas madrugadas do inverno, as mínimas deixam o tempo mais agradável. Em Fortaleza, por exemplo, o termômetro pode ficar próximo dos 22°C. "A média para a cidade em dezembro é de 24ºC", detalha Sakamoto, indicando que a diminuição de temperatura, neste período, fica em torno de 2ºC a 3ºC. 

No Interior, as temperaturas também estão menores. Em Barbalha, na região do Cariri, as mínimas no inverno chegam aos 19°C e em Guaramiranga, na Serra, 16°C. "Essas duas regiões, o Cariri e a região serrana do Maciço, são as que apresentam as menores temperaturas", destaca a Funceme. Já em algumas regiões do Estado, o que chama atenção é a amplitude térmica, isto é, a variação de temperatura em um mesmo dia. "Sobral pode registrar, durante o dia, máxima de 34ºC e, à noite, mínima de 23ºC, o que representa queda de quase 10ºC", detalha o órgão meteorológico. 

A sensação térmica, no entanto, pode ser ainda menor em várias cidades cearenses, devido à incidência dos ventos. Nessa época do ano os ventos começam a se intensificar até chegar ao mês de setembro, quando as médias de velocidade são maiores e as rajadas são mais fortes. As temperaturas um pouco mais baixas e o vento ficando mais forte resultam numa sensação térmica de mais frio, explicam os meteorologistas da Funceme.