terça-feira, 7 de setembro de 2010

Cai número de pessoas limpando o nome no SPC

Um número menor de fortalezenses retirou o nome do banco de dados do Sistema de Proteção ao Crédito (SPC) no acumulado de janeiro a agosto de 2010 em relação a semelhante intervalo do ano passado. A retração foi de 12%. Por outro lado, a quantidade de inclusões de registros de inadimplentes na lista caiu 5% em igual período. Por outro lado, a quantidade de inclusões na lista reduziu 5% em igual período. Para a CDL Fortaleza, a inadimplência na Capital cearense está sob controle FOTO: TUNO VIEIRA

Para o superintendente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDL), Antônio Carlos Rodrigues, esses indicadores não modificam o cenário de estabilidade no quadro de inadimplência da Capital.
"Não há motivos para sustos. Essa diferença de 5% e 12%, no cômputo geral, é desprezível. Revela um cenário de equilíbrio em nossa cidade", analisa.

Mais consultas

O volume de consultas ao SPC, para compras a prazo e pagamentos com cheques, nos oito primeiros meses deste ano, foi 19% superior a similar período de 2009. "Isto revela que o comércio continua aquecido, em Fortaleza. As pessoas estão indo às lojas: pesquisando, comprando, negociando e fazendo propostas", diz o superintendente. Ele destaca que a análise dos dados do SPC é um importante termômetro de como o varejo se comporta nos mais variados momentos do ano.

O estudo aponta, ainda, que as mulheres entre 30 e 49 anos tem sido o perfil mais consultado neste ano na Capital cearense. Dentre todas as consultas realizadas no acumulado do ano, 19% identificaram restrições de crédito. Isso quer dizer, praticamente, que de cada cinco clientes um representa risco para o comerciante. O percentual está dentro da média considerada aceitável pela CDL, que é em torno de 18% a 20%.

"É uma ferramenta importante para o lojista. Serve para calcular os riscos, pois sinaliza se o débito do consumidor é alto ou pequeno, se no histórico, apesar da dívida, ele vem honrando seus compromissos, entre outras informações", acrescenta.

DN

Nenhum comentário:

Postar um comentário