sábado, 18 de dezembro de 2010

Apreendidos em Iguatu remédios falsificados

As coordenadorias de Vigilância Sanitária do Estado e deste Município concluíram, ontem, processo administrativo referente à apreensão de 1.688 caixas com medicamentos fitoterápicos, produtos de higiene pessoal, cosméticos, além de milhares de embalagens e equipamentos de fabricação. Essas mercadorias eram fabricadas por cinco empresas que funcionavam ilegalmente nesta cidade, sem autorização do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). São milhares de itens que foram apreendidos pela Vigilância Sanitária e que estão provisoriamente em três depósitos do Centro de Zoonose de Iguatu.

A diversidade de medicamentos fabricados sem a devida licença, a precariedade das instalações, a falta de higiene e manipulação dos produtos e a ampla indicação de tratamento surpreenderam os técnicos do órgão fiscalizador.

As apreensões foram concluídas recentemente, após investigação da Polícia Civil nesta cidade, que recebeu denúncia anônima. Inicialmente, houve o fechamento de uma indústria que funcionava ilegalmente no Bairro Areia Park, na periferia desta cidade. A unidade falsificava o antibiótico à base de tetraciclina de marca Telexin, que na verdade era cápsula com farinha de trigo.

O delegado regional de Polícia Civil de Iguatu, Agenor Freitas de Queiroz, instaurou inquérito para apurar o crime hediondo de falsificação de medicamento, com base no artigo 273 do Código Penal. Em seguida, o delegado recebeu mais denúncias sobre a produção de medicamentos, produtos fitoterápicos e cosméticos em cinco empresas que funcionavam irregularmente nesta cidade.

Fiscais da Vigilância Sanitária, com apoio da Polícia Civil, realizaram a apreensão de milhares de produtos, embalagens e dezenas de equipamentos de fabricação nas empresas Flor do Sertão, Flora Vida, Nossa Flora, Plus Mel e Flora Pura. No total, são 50 itens com indicações diversas para tratamento e prevenção de doenças da próstata, infecções da garganta, vaginal, impotência sexual, reumatismo, fígado, tumores estomacais. Havia também produção de composto vitamínico, fortificantes, cosméticos e produtos de higiene. De acordo com a coordenadora da Vigilância Sanitária do Estado, do 18º Centro Regional de Saúde, Maria José Araújo, os medicamentos e cosméticos eram produzidos sem condições adequadas de higiene e sem o devido registro no Ministério da Saúde e da Anvisa.

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