O Ceará tomou do Rio Grande do Norte a condição de líder nacional na carcinicultura. Dados da Associação Brasileira dos Criadores de Camarão (ABCC) apontam que a produção cearense cresceu 50% no ano passado, enquanto houve uma queda de 23% no estado vizinho. A entidade explica que, este ano, a tendência é o Ceará seguir em ritmo de crescimento.
Segundo o presidente da ABCC, Itamar Rocha, o feito do Ceará é inédito. Ele lembra que o Rio Grande do Norte "foi pioneiro" e era líder, mas foi vítima de uma crise nos últimos dois anos.
"Foi um efeito das enchentes", diz Itamar, explicando a queda no Rio Grande do Norte. "Foram duas enchentes em 2008 e 2009, e o governo não deu uma resposta", explica.
A situação causou severos danos nas áreas de produção. "Empresas grandes fecharam", diz. A principal empresa, por exemplo, vendeu sua maior fazenda para uma indústria de sal.
Em 2009, segundo a ABCC, a produção no Ceará foi de 20 mil toneladas. O volume cresceu em 2010 para 30 mil. Já o Rio Grande do Norte caiu de 26 mil para 20 mil toneladas no período.
A produção do Ceará em 2010 gerou receita estimada em até R$ 300 milhões. A maioria da produção é para consumo interno. Os produtores se concentram principalmente em Acaraú, Aracati e Camocim, mas ainda há fazendas em Chaval, Beberibe e Paracuru.
Itamar enfatiza que, em casos de enchentes, os produtores têm um pouco mais de tranquilidade, por causa do açude Castanhão, em Alto Santo. A barragem regula o fluxo do maior rio do Ceará, o Jaguaribe.
O Governo do Ceará anunciou recentemente a criação da Secretaria da Pesca. A ABCC avalia que a pasta deve ajudar a consolidar o momento do setor. "O secretário (Flávio Bezerra) conhece o setor e está convicto dessa realidade", indica Itamar.
O Ceará tem cerca de 150 produtores de camarão - boa parte de pequenos e médios. Já no estado vizinho são 560 produtores, a maioria de micro e pequenos.
Segundo o presidente da ABCC, Itamar Rocha, o feito do Ceará é inédito. Ele lembra que o Rio Grande do Norte "foi pioneiro" e era líder, mas foi vítima de uma crise nos últimos dois anos.
"Foi um efeito das enchentes", diz Itamar, explicando a queda no Rio Grande do Norte. "Foram duas enchentes em 2008 e 2009, e o governo não deu uma resposta", explica.
A situação causou severos danos nas áreas de produção. "Empresas grandes fecharam", diz. A principal empresa, por exemplo, vendeu sua maior fazenda para uma indústria de sal.
Em 2009, segundo a ABCC, a produção no Ceará foi de 20 mil toneladas. O volume cresceu em 2010 para 30 mil. Já o Rio Grande do Norte caiu de 26 mil para 20 mil toneladas no período.
A produção do Ceará em 2010 gerou receita estimada em até R$ 300 milhões. A maioria da produção é para consumo interno. Os produtores se concentram principalmente em Acaraú, Aracati e Camocim, mas ainda há fazendas em Chaval, Beberibe e Paracuru.
Itamar enfatiza que, em casos de enchentes, os produtores têm um pouco mais de tranquilidade, por causa do açude Castanhão, em Alto Santo. A barragem regula o fluxo do maior rio do Ceará, o Jaguaribe.
O Governo do Ceará anunciou recentemente a criação da Secretaria da Pesca. A ABCC avalia que a pasta deve ajudar a consolidar o momento do setor. "O secretário (Flávio Bezerra) conhece o setor e está convicto dessa realidade", indica Itamar.
O Ceará tem cerca de 150 produtores de camarão - boa parte de pequenos e médios. Já no estado vizinho são 560 produtores, a maioria de micro e pequenos.
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