domingo, 27 de fevereiro de 2011

Ministro da Saúde anuncia liberação de R$ 43 mi para CE

O Ceará foi o último dos 16 estados brasileiros com alto risco de uma possível epidemia de dengue a receber a visita do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Em reunião, na manhã de ontem, com o vice-governador, secretários e vários prefeitos, o ministro declarou que mais R$ 43 milhões estão sendo destinados ao Ceará para as medidas de atenção básica. Aproveitou para discutir sobre a importância das ações de prevenção e sobre o serviço de assistência às vítimas da doença.

Com relação aos recursos disponibilizados para o Ceará, Alexandre Padilha informou que é encaminhado regularmente cerca de R$ 15 milhões para o enfrentamento da dengue, sendo utilizado o montante em ações de prevenção e de vigilância, com o intuito de não deixar que aconteça uma nova epidemia da doença.

Os recursos a serem liberados para as medidas de atenção básica. "Sempre que o Ceará necessitar de mais recursos, o Ministério da Saúde estará do lado dos governantes para apoiá-los. O fundamental é organizar a rede de atendimento que já existe para tratar o mais rápido possível os casos de dengue. Todos os profissionais devem estar capacitados para atuar e combater a doença, evitando assim mais óbitos".

Segundo ele, a sua visita serve para definir com o Estado e os municípios quais são as ações efetivas que estão sendo tomadas no combate a dengue, para assim se antecipar e evitar uma epidemia da doença em todo o Ceará. O ministro enfatizou a importância da participação de toda a sociedade neste trabalho de prevenção.

"Aqui no Ceará mais de 80% dos focos de mosquitos Aedes aegypti estão na caixa d´água das residências ou nos pequenos reservatórios, como nas latas. É preciso reforçar a mobilização e a vigilância em todos os municípios para que assim os casos graves ou de óbitos sejam notificados em 24 horas e repassados para o Ministério", disse.

A partir do aviso das ocorrências, segundo informou Padilha, este aviso imediato possibilitará uma reorganização das ações e das redes de atenção para assim ser possível reduzir o índice de casos ou, até mesmo, impedir novas mortes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário