sexta-feira, 11 de março de 2011

Adriano: Sim ou não?

A pergunta do momento é a mesma que em 2009, 2010 e talvez se repita nos próximos anos. “Você queria o Adriano no seu time?”. A resposta mais comum é “não”, até porque tá cheio de time que nem tem como pagar o sujeito dizendo “não” pra dar uma de poderoso.

A minha resposta seria outra. “Sim!”. Porque? Eu explico.

Ter medo de um funcionário não me soa muito inteligente. Na minha cabeça, se um time contrata X e não Y essa conta vai pro presidente, não pro técnico. Quem manda no clube é o presidente.

Assim sendo, não será um jogador que conseguirá ficar acima de um técnico, desde que o presidente deixe claro quem manda em quem.

Adriano é jogador de futebol. Ele falta em treino, só.

O resto é fofoca de jornalista desocupado, com todo respeito.  Se ele bebe na folga, problema dele. Se ele bate o carro, problema dele. Se ele termina com a namorada, idem.

Se a imprensa quer cobrir isso nas páginas de esporte, a errada é ela, não ele.

Adriano tem um problema nos clubes: O comprometimento com o treino. Ele falta demais, só isso.

Não é ruim de grupo, os colegas adoram ele, joga muita bola e ponto final.

Lembra muito um tal de Romário neste sentido.

Das ultimas 10 manchetes negativas de Adriano  na mídia, 5 foram atrasos e faltas. As outras foram ele bebendo na folga, perdendo a carta, subindo morro, terminando namoro e indo a praia.

Alguém pode me explicar qual delas, além do atraso ao treino, diz respeito ao futebol?

Logo, Adriano é apenas um jogador problematico que falta ao treino de vez em quando. Em campo, sempre jogou bem, e no grupo sempre foi querido.

Você pode não achar correta sua contratação, e eu respeito em 100%! Pelo atraso, não por terminar com  a namorada e subir o morro onde cresceu.

Eu faria o simples.

Tá aqui a grana, e o contrato. Se faltar no treino, 20% do salário. Quero ver ele faltar mais de 1 por mes.
E se o clube quiser terminar o contrato, multa de 500 mil. Se o Adriano quiser, 10 milhoes.

Pronto! Você está seguro.  Mas não…. preferem tratar o sujeito como um king kong numa loja de cristais.

Eu traria. Colocava clausulas de segurança pro clube não ser lesado, multas pelos atrasos e se não tomar jeito, daqui 1 mes é rua! Pronto, simples, como em qualquer empresa.

Mas futebol não é empresa. Dirigente não é profissional, e jogador não é mero funcionário.

É ídolo. Pode tudo, menos ter uma vida privada.

Não enxergo o “Adriano bandido” que muitos enxergam. Pra mim ele é apenas um perdido.

Nada que meia duzia de clausulas não resolva. Ou, pelo menos, minimize.

Ozemar Rodrigues.

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