segunda-feira, 4 de julho de 2011

Juazeiro do Norte-CE: Morre o contador, maçom e rotariano Zezito Ferreira


Morreu no início da tarde deste domingo, vítima de complicações cardíacas, o contabilista e radialista José Ferreira Gonçalves, que era mais conhecido como Zezito. Ele foi Venerável da Loja Maçônica Cavalheiros Spartanos 85 de Juazeiro do Norte da qual recebeu a Comenda José Fausto Guimarães, presidiu o Instituto de Cultura Maçônica do Cariri (ICMC), o Rotary Club Padre Cícero e o Instituto Cultural do Vale Caririense (ICVC).

Zezito foi membro do Conselho Regional de Contabilidade (CRC) e integrou as comissões de contabilistas para a escolha dos terrenos que abrigarão as sedes das delegacias da entidade nos municípios de Crato e Juazeiro do Norte. O prefeito Manoel Santana lamentou a morte do contabilista e revelou que, nesta segunda-feira, o mesmo seria informado da homenagem com a Comenda de Honra ao Mérito do Centenário "pelo fiel engajamento na luta pelas causas sociais e o progresso de Juazeiro".

Mesmo assim, a outorga será feita só que, agora, "In Memorian" na solenidade magna prevista para o dia 22 de julho no Memorial Padre Cícero, que homenageará 100 pessoas. No ano passado, o prefeito nomeou Zezito como membro do Conselho Municipal da Cultura e Patrimônio de Juazeiro do Norte. Há muitos anos ele mantinha o escritório Zezito Contabilidade na Rua Dom Pedro II, 1209 no Bairro Franciscanos.

Também no ano passado, por ocasião das comemorações alusivas aos 42 anos de Rotary Juazeiro e 105º anos de Rotary Internacional, Zezito foi agraciado com o Título de Sócio Honorário. Ele sempre fez questão de estar à frente do almoço oferecido pelo Rotary Club Padre Cícero aos idosos em homenagem ao dia do Ancião. Em 2011 foram 250 almoços oferecidos.

Em uma das edições do Jornal Tribuna Spartana, Zezito escreveu um artigo sobre a maçonaria. Pare ele, ser maçom é ser amante da virtude, da sabedoria, da Justiça e da Humanidade. "É ser amigo dos pobres e desgraçados, dos que sofrem, dos que choram, dos que têm fome e sede de justiça", acrescentou justificando ser uma proposta tendo como única norma de conduta o bem de todos e o seu progresso, bem como a prática da tolerância e o exercício da caridade sem distinção de raças, crenças ou opiniões, lutando contra a hipocrisia e o fanatismo.

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