O Ministério da Saúde alerta neste domingo (20), dia da Consciência Negra, da importância de ações capazes de combater o preconceito racial na rede pública de saúde do Brasil. Uma das medidas já estabelecidas nesse sentido foi o acordo assinado recentemente para a adesão da campanha "Igualdade Racial é Pra Valer".
O acordo prevê o enfrentamento ao racismo institucional no SUS, Sistema Único de Saúde. Alguns estudos já apontaram a diferenças no tipo de atendimento prestado a pessoas brancas e negras. Um deles revelou que, na hora do parto, mulheres negras acabam recebendo menos anestesia do que as brancas.
"A primeira coisa para você ter um combate efetivo é você reconhecer que o problema existe. E ver medidas também de como combatê-lo que é o próprio profissional de saúde tomar consciência disso na medida que acolhe, que recebe o usuário do SUS, seja negro, índio ou de qualquer outra etnia. Mais que seja dado um acolhimento, um tratamento digno a todos", ressalta a diretora do Departamento de Apoio à Gestão Participativa do Ministério da Saúde, Julia Roland.
Segundo ela, é preciso ser realizado um trabalho contínuo de conscientização, já que o preconceito racial ainda é uma realidade no País e isso se reflete em todos os setores.
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