O julgamento de Conrad Murray terminou nesta segunda-feira,7, em Los Angeles. O médico estava sendo julgado por homicídio culposo – quando não há intenção de matar – de Michael Jackson, morto em 25 de junho de 2009, e foi considerado culpado pela morte do cantor.
O médico ficará preso, sem possibilidade de fiança, até o dia 29 de novembro, quando sairá a sentença que definirá se ele cumprirá a pena na prisão. Ele foi algemado na corte. Murray pode pegar até quatro anos de prisão e perder sua licença médica.
As autoridades do estado da Califórnia já suspederam sua licença, mas conselhos médicos dos estados americanos de Nevada e Texas concordaram em aguardar o fim do julgamento para avaliar o que farão.
O júri- composto de sete homens e cinco mulheres- deliberou durante um total de oito horas (seis horas na sexta e mais duas nesta segunda-feira, 7).
A promotoria pediu ao juiz que Murray fosse enviado à prisão sem direito a fiança, alegando que ele teve dois anos para se preparar para este momento.
O juiz concordou. "Não vamos nos enganar. Este caso não foi sobre má administração de remédios. Um ser humano morreu", afirmou ele. O juiz ainda afirmou que o médico era um perigo para a sociedade.
Presente ao tribunal, a família do médico chorou no momento em que ele foi algemado.
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