Uma denúncia anônima levou à cadeia uma dona de casa que sacava aposentadoria de uma tia depois de morta desde o mês de maio deste ano, neste Município. Semelhante a esse caso, centenas deles podem estar se repetindo em regiões como Cariri, Centro-Sul e Sertão Central. Segundo a gerência executiva do Instituto Nacional de Previdência e Seguro Social (INSS), em Juazeiro, são 3.454 ações em apuração em cerca de 50 Municípios que fazem parte da área de abrangência de atendimento por parte da gerência, numa área de 11 agências.
Podem ser pessoas desavisadas, que deixaram de confirmar o óbito junto às agências, ou simplesmente estão abusando da boa fé. Contudo, o ato ilegal poderá terminar na Justiça.
As pessoas que foram comprovadas de estarem recebendo os valores de forma ilegal poderão responder por crime de estelionato. Foi o que aconteceu com a acusada Vera Lúcia do Nascimento, de 52 anos, no momento em que tentava retirar no caixa eletrônico o valor referente à aposentadoria da tia, Auzenira Nascimento, que morreu aos 81 anos. O valor viria acompanhado do pagamento do 13º. Só que a esta altura o benefício estava cancelado.
Todos os anos, as senhas são renovadas nos bancos e, nesses casos, as próprias agências são responsabilizadas por identificar o segurando e renovar a senha. Já os valores depositados em contas, após os óbitos, que não estejam sendo mais sacados serão devolvidos para o setor de Orçamento, Finanças e Contabilidade (OFC), do INSS.
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