quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Família de criança que morreu em hospital de Senador Pompeu pede Justiça e apuração policial

A família acredita que houve negligencia por parte de alguns membros da unidade, por ter feito a transferência quase 24 horas depois do primeiro atendimento.

Uma criança de apenas quatro anos de idade perdeu a vida e os seus pais estão revoltados e pedem para que a Polícia de Senador Pompeu faça uma investigação criteriosa no caso que deixou a população indignada.

A vítima sentiu fortes dores na barriga, depois de ter comido um pedaço de bolo na escola onde estuda. O lance foi levado de casa para comer no horário de recreio.

Quando a pequena Larissa Ferreira Lemos chegou em casa, acompanhada de seu pai, lamentou que estava sentindo dores na barriga, decidiram levar até a Maternidade e Hospital Santa Isabel. De acordo com as informações da família e dos demais amigos, a criança chegou à casa de saúde foi atendida e medicada, ficando em observação.

Segundo o pai da vitima, a criança entrou no hospital por volta das 13h00 da tarde do dia 31 de outubro e veio há óbito aproximadamente 14:00 horas do dia seguinte, somando quase 25 horas. Ainda de acordo com eles, a criança não foi transferida em tempo. A enfermeira foi chamada para localizar o médico, para olhar a criança, que estava necessitando de mais atenção, o médico saiu para o Programa Saúde da Família – PSF no dia do falecimento e só retornou quase 11h00. Também de acordo com familiares, a criança foi medicada novamente e o médico disse que a família não se preocupasse que Larissa iria melhorar.

O pai denuncia que depois desse atendimento o médico desapareceu novamente, sendo localizado pela direção do hospital para fazer a transferência da vitima. Quando a decisão foi tomada, supostamente a menina já estaria morta. Logo após a saída a enfermeira que foi acompanhando, verificou a pressão que não existia mais, e nem pulsação. Tentaram ainda reanimar, não tendo êxito, retornando novamente para a unidade hospitalar de onde tinha acontecido dia anterior os primeiros atendimentos.

O pai denuncia ainda que, chegando lá, o médico olhou para a enfermeira e teria dito: “Pelo o amor de Deus, era para você ter seguido viagem”. O tio abalado respondeu: “Por que seguir viagem se a menina já está morta? Não se justifica sofrer mais”.

Os familiares acusam que o sistema de verificação de óbito não estava funcionando e acredita que era para o hospital ter dado o laudo, contando, hora de entrada e os medicamentos que foram tomados.

O pai resolveu levar o corpo ao Instituto Médico Legal de Quixeramobim (IML), para saber pelo menos as causas da morte. Em contato informaram que o IML não estava funcionando para esse tipo de morte. O hospital informou que a criança estava com diarreia e vômito.

Os pais estão completamente revoltados com a situação e pede que a Polícia investigue o caso com rigor. As autoridades municipais de saúde estão em silêncio.

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