A doméstica Daiana Pires dos Santos – acusada de ter cortado com uma
lâmina de barbear a barriga de uma grávida, para tirar o bebê em um
parto forçado –, disse durante o julgamento que acontece nesta
quarta-feira (27), que o crime cometido por ela foi obra do ‘capeta’ e
que não se lembra dos fatos porque estava possuída por espíritos do
além. O promotor Rogério Marques pede a condenação da ré, alegando que o
crime foi cometido por Daiana e não por obra demoníaca.
O
julgamento de Daiana acontece no plenário do Tribunal do Júri,
localizado no fórum Henoch Reis, e é presidido pelo juiz Mauro Antony da
3ª Vara do Tribunal do Júri. Daiana foi denunciada pelo crime de
homicídio tentando por motivo fútil e chorou durante todo o decorrer dos
depoimentos.
A enfermeira que atendeu a vítima Odete Pego
Ferreira, 22, e a vizinha, e também proprietária da casa onde Daiana
morava, também foram ouvidas no plenário. A suspeita disse que estava
arrependida e gostaria de pedir perdão a Odete pelo crime que cometeu em
um momento de desequilíbrio.
VOZES
Segundo
Daiana, ela chamou Odete para ir até a casa prometendo dar roupas à
família, quando entrou no banheiro e começou a ouvir um mugido de boi,
seguida de vozes indecifráveis do além. Após sair do banho, ela lembra
de ter batido na cabeça da vítima com uma tábua de carne, mas que não
lembra de ter cortado a barriga de Odete, que estava grávida de nove
meses.
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