sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Estelionatário é preso por golpe de R$ 1,3 milhão em Fortaleza


A Polícia Civil prendeu, ontem, em Fortaleza, um estelionatário pernambucano acusado de ter aplicado um golpe milionário, obtendo empréstimo na Caixa Econômica Federal (CEF) para financiamento de uma empresa de ´fachada´ no ramo de produção de farinha.

Com documentos falsos, ele abriu contas em três bancos e obteve um empréstimo de R$ 1,3 milhão; além de gastar mais R$ 50 mil em cheques especiais e cartões do Banco do Brasil (BB) e do Santander.

O golpista foi identificado como José Dias Monteiro Neto, 37, natural de Goiânia (PE), mas que usava documentos falsos do cearense Degenilson Gonçalves Ferreira, um porteiro, que teve seu nome ilegalmente envolvido nas falcatruas do falsário pernambucano.

A partir da falsificação de uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em nome de Degenilson Ferreira, o acusado abriu conta nos três bancos, em Fortaleza, e registrou três empresas como suas na Junta Comercial do Ceará, sendo a principal delas, denominada de ´Só Farinha Comércio Limitada´, com endereço na Rua Marcílio Dias, 600, no bairro Itambé, em Caucaia.

O acusado abriu ainda as falsas empresas ´E.C. Construções Limitada´, e ´D.I.N. Locação de Máquinas Limitada´, com o objetivo de obter linha de crédito junto aos bancos no Ceará.

O golpe só foi descoberto quando o verdadeiro Degenilson Ferreira recebeu em sua casa vários cartões bancários.

Desconfiado do que estava acontecendo, já que é um cidadão de baixa renda (recebe salário como porteiro) e não havia aberto nenhuma conta bancária, ele procurou a Caixa Econômica, quando, então, descobriu que, em seu nome, o falsário havia obtido o empréstimo milionário e já havia ingressado com outro pedido de financiamento de mais R$ 1 milhão para a compra de máquinas industriais para a empresa ´Só Farinha´.

Flagrante

Ontem, o golpista voltou à agência da Caixa, na Praça do Ferreira, Centro, para agilizar o segundo empréstimo milionário, quando foi surpreendido e recebeu voz de prisão de uma equipe da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF), sob o comando do inspetor Paulo Florentino.

DN

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