sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Ícone do forró de duplo sentido, Clemilda morre aos 78 anos


A cantora Clemilda Ferreira da Silva morreu nesta quarta-feira (26) aos 78 anos, em Aracaju (SE), e deixou órfãos entre os fãs do forró e das músicas com letras de duplo sentido. Ela estava internada na cidade em consequência de um acidente vascular cerebral, sofrido recentemente.

Entre os anos 1960 e 1980, ela participou de programas de TV –como o "Cassino do Chacrinha" (Globo)– e emplacou sucessos com letras de malícia quase ingênua, mas não menos engraçadas, como "Prenda o Tadeu" e "Forró Cheiroso (Talco no Salão)".

Com os hits, ficou nacionalmente conhecida e, em 1987, ganhou o primeiro disco de ouro de sua carreira.

O timbre inconfundível, junto com os versos sacanas, resgatava toda a tradição das cantorias populares do Nordeste. Com mais de 40 discos gravados, Clemilda se tornou um ícone da música sergipana.

Começou a carreira nos anos 1960, quando participava de programas de rádio locais. A paixão pelo rádio a acompanhou até o fim da vida. Havia 35 anos que ela apresentava o programa "Forró no Asfalto", em uma rádio pública de Aracaju.

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