sábado, 13 de fevereiro de 2016

Ceará registra quatro casos de febre chikungunya em 2016, diz secretaria

O Ceará registra quatro casos de febre chikungunya confirmados em 2016, de acordo com boletim divulgado nesta sexta-feira (12) pela Secretaria da Saúde do Ceará. Os quatro casos ocorreram em Fortaleza. Ainda de acordo com a secretaria, há investigação se em um dos pacientes ocorre um caso autóctone de zika, ou seja, se ela foi contraída dentro do território cearense. Nos demais casos, a doença foi contraída quando as pessoas estiveram em Pernambuco. 

Em 2015, foram confirmados sete casos da doença no Ceará, sendo dois em Fortaleza, dois em Aracati, dois em Juazeiro do Norte e um São Gonçalo do Amarante. Já em 2014 foram seis ocorrências da febre chikungunya no estado. 

Como as pessoas pegam o vírus? 

Por ser transmitido pelo mesmo vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti, e também pelo mosquito Aedes albopictus, a infecção pelo chikungunya segue os mesmos padrões sazonais da dengue, de acordo com o infectologista Pedro Tauil, do Comitê de Doenças Emergentes da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). 

Quais são os sintomas? 

Entre quatro e oito dias após a picada do mosquito infectado, o paciente apresenta febre repentina acompanhada de dores nas articulações. Outros sintomas, como dor de cabeça, dor muscular, náusea e manchas avermelhadas na pele, fazem com que o quadro seja parecido com o da dengue. A principal diferença são as intensas dores articulares.

Tem tratamento? 

Não há um tratamento capaz de curar a infecção, nem vacinas voltadas para preveni-la. O tratamento é paliativo, com uso de antipiréticos e analgésicos para aliviar os sintomas. Se as dores articulares permanecerem por muito tempo e forem dolorosas demais, uma opção terapêutica é o uso de corticoides.

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