sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Vítimas de queda de avião em Paraty são identificadas

A queda da aeronave que levava o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki à Paraty vitimou também outras quatro pessoas. Morreram no acidente o piloto Osmar Rodrigues (56 anos), o empresário Carlos Alberto Fernandes Filgueiras (69 anos), a massoterapeuta Maíra Panas (23 anos) e a mãe dela, a professora Maria Hilda Panas Helatczuk(55 anos). Saiba quem são as vítimas:

Carlos Alberto Fernandes Filgueiras
 
O empresário Carlos Alberto Fernandes Filgueiras, de 69 anos, era amigo de longa data do ministro Teori Zavascki. Eles se conheceram durante o tratamento de câncer da mulher de Teori, no Hospital Sírio Libanês, a poucos kilômetros do hotel em que o empresário construiu seu império. 

Fundador do Hotel Emiliano, no bairro dos Jardins, zona sul de São Paulo, Filgueiras morava em um edifício próximo ao seu empreendimento principal. Trabalhou em Serra Pelada, foi dono de madeireira e atuou no mercado de incorporação de imóveis. O nome do hotel é o mesmo de um de seus filhos. Filgueiras também é pai de Gustavo que, nos últimos cinco anos, vinha preparando para assumir os negócios na sua ausência.

   Osmar Rodrigues
Contratado pelo empresário Carlos Alberto Fernandes Filgueiras, o piloto Osmar Rodrigues, de 56 anos, conduzia a aeronave no acidente. O piloto comandava voos desde 1997, tendo pelos menos seis anos de experiência com o modelo do avião que caiu, a turboélice King Air.

Osmar planejava criar uma escola de formação de tripulações com pilotos e pessoal de apoio. No ano passado, ele foi palestrante em um evento no Campo de Marte, em São Paulo, onde falou para outros pilotos sobre aviação executiva.

 Maíra Panas e Maria Hilda Panas Helatczuk
Mãe e filha estavam no voo que caiu em Paraty nessa quinta-feira. Maíra Panas, de 23 anos, era massoterapeuta e prestava serviço ao empresário Carlos Alberto Fernandes Filgueiras, dono do Hotel Emiliano, que passava por tratamento no ciático. 

De acordo com relatos dos mergulhadores, uma mulher, de aproximadamente 20 anos, sobreviveu à queda da aeronave, mas morreu afogada, provavelmente era a massoterapeuta. O mergulhador quebrou o vidro do avião para tentar salvá-la, chegou a colocar uma mangueira de oxigênio na boca de Maíra, mas não houve resultado. Os bombeiros não conseguiram socorrê-la a tempo.

A mãe de Maíra, Maria Hilda Panas Helatczuk, de 55 anos, era professora da rede infantil de ensino em Juína, cidade do Estado de Mato Grosso. Ela estava em São Paulo visitando a filha. As informações são de que a professora estava presa nas ferragens da aeronave.

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