domingo, 31 de outubro de 2010

Soldado PM preso após roubar colega de farda


O soldado da Polícia Militar Júlio César da Silva Santos, 33, lotado na 1ª Companhia do 6º BPM (Maraponga), foi preso em flagrante na madrugada de ontem, no bairro Mondubim, acusado de assaltar um colega de farda. O militar foi autuado em flagrante por assalto e posse ilegal de munição de uso restrito no 30º DP (São Cristóvão).

De acordo com a Polícia, ontem, por volta das 3h, um sargento PM (identidade preservada) seguia em seu veículo acompanhado da esposa, pela Rua Tainá Brito, no Mondubim. O militar foi surpreendido por um assaltante, que estava em um automóvel Golf, de placas HXR-1223 (CE). O acusado, que tratava-se do soldado Júlio César ordenou que o sargento parasse.

Conforme os policiais que atenderam a ocorrência, de arma em punho, o soldado ameaçou o colega de farda e a esposa dele, exigindo que eles entregassem seus pertences.

O sargento argumentou que só tinha R$ 24,00 e pediu que ao acusado, que ele não sabia tratar-se de outro PM, que o deixasse ir. Após entregar o dinheiro, as vítimas foram liberadas e o soldado fugiu. Ao avistar uma patrulha do Ronda do Quarteirão, o sargento informou que havia sido assaltado. Há poucos metros do local do roubo, o acusado foi identificado e preso em seu veículo portando um revólver calibre 38, uma pistola Ponto 40 (0.40) e munição de uso restrito e o dinheiro das vítimas.

Flagrante

O supervisor de Policiamento da Capital (CPC), major PM Ricardo Moura, foi até o local juntamente com outro oficial e o soldado foi conduzido para o 30º DP. Lá, ele foi autuado em flagrante e levado, posteriormente, para o Presídio Militar.

O automóvel do soldado foi apreendido e, até a manhã de ontem, permanecia no pátio do 30º DP. Na delegacia, os inspetores que assumiram o plantão não souberam informar se as armas usadas no assalto eram da Corporação ou do PM.

Além do inquérito policial, o militar responderá um procedimento disciplinar que deve ser instaurado na próxima segunda-feira (1) pelo Comando Geral. Após a conclusão das investigações, o soldado Júlio César pode ser expulso da Corporação.

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