sábado, 22 de janeiro de 2011

Veículos financiados ficam mais caros com medidas do Banco Central

Quem for financiar um veículo deve planejar melhor a compra em virtude das novas regras estabelecidas pelo Banco Central (BC) para esse tipo de crédito, que entraram em vigor no último mês de dezembro. 

As medidas encareceram o custo na aquisição a prazo dos carros novos e usados e estabeleceram percentuais mínimos do valor de entrada. Essa nova realidade já pode ser sentida para quem procurar uma concessionária em Fortaleza. Até o ano passado era bem mais fácil encontrar promoções de carros populares com juros de apenas 0,49% ou 0,99% ao mês ou até mesmo “juro zero” para alguns modelos mais luxuosos e, obviamente, de maior valor.

Em 2009, ainda havia o benefício da redução do IPI para veículos. Agora, a realidade é bem diferente, com taxas próximas a 2% ao mês até mesmo nos modelos populares de mil cilindradas.

Para o leitor entender melhor: desde 6 de dezembro, segundo as regras do BC, para empréstimos com prazo de 24 a 36 meses, as instituições financeiras têm que exigir uma entrada de, pelo menos, 20% do valor do carro. Para prazos de 36 a 48 meses, a entrada tem que ser de 30% e, para prazos de 48 a 60 meses, é exigida uma entrada de 40%. 

Os bancos também são obrigados, para financiamentos com prazos acima de 24 meses, a elevar o Fator de Ponderação de Risco (FPR) de 100% para 150%, majorando o requerimento de capital de 11% para 16,5%. Na prática, as instituições financeiras tem ter mais dinheiro em caixa – reduzindo o montante disponível para crédito. Segundo o BC, essas medidas foram anunciadas para conter o consumo, reestabelecer as condições do mercado de crédito e segurar a inflação.

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