Escutas telefônicas realizadas com autorização da Justiça mostram o chefe de uma facção criminosa no Rio Grande do Sul comandando o grupo de dentro da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc) através de pelo menos oito telefones. Segundo o Ministério Público (MP), Paulo Márcio Duarte da Silva, o Maradona, conversa através dos celulares normalmente, tanto para discutir a decoração da casa quanto para ordenar a execução de inimigos. A casa de Maradona fica na periferia de Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre, e tem 50 cômodos.
"Do lado da porta, ali, que entra, aquela lateral ali? Aquela lamparina ali, botar duas luz negras ali. Será que fica legal?", diz Maradona em uma das escutas. A mulher dele, Leigh Fiúza da Silva, responde: "não, não ia ficar legal". Em outra conversa, o preso cobra a ordem de assassinar um rival: "mas tu conseguiu acertar ele?". "Acertei vários estouros, mas vai saber se ele morreu", respondeu Douglas Eduardo da Silva, o Café, braço direito de Maradona. As investigações duraram três meses e levaram à prisão de 23 suspeitos de participar da quadrilha. Após uma operação realizada na sexta, Maradona foi transferido para a Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná. A Superintendência dos Serviços Penitenciários do Estado (Susepe) afirma que já começou a instalar bloqueadores de celular na Pasc.
"Do lado da porta, ali, que entra, aquela lateral ali? Aquela lamparina ali, botar duas luz negras ali. Será que fica legal?", diz Maradona em uma das escutas. A mulher dele, Leigh Fiúza da Silva, responde: "não, não ia ficar legal". Em outra conversa, o preso cobra a ordem de assassinar um rival: "mas tu conseguiu acertar ele?". "Acertei vários estouros, mas vai saber se ele morreu", respondeu Douglas Eduardo da Silva, o Café, braço direito de Maradona. As investigações duraram três meses e levaram à prisão de 23 suspeitos de participar da quadrilha. Após uma operação realizada na sexta, Maradona foi transferido para a Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná. A Superintendência dos Serviços Penitenciários do Estado (Susepe) afirma que já começou a instalar bloqueadores de celular na Pasc.
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