O garoto afrodescendente T., de 10 anos, que acusa seguranças do Hipermercado Extra da Penha, na Zona Leste da capital paulista, de tê-lo chamado de “negrinho sujo e fedido” e de ter sido obrigado a tirar a roupa, foi indenizado em R$ 260 mil pela empresa. O caso ocorreu em 13 de janeiro.
De acordo com depoimento do menor no 10º Distrito Policial, na Penha, T. foi abordado por três seguranças e levado para uma sala reservada, com outros dois garotos, de 12 e 13 anos. Após as ofensas raciais, um segurança com feições orientais ameaçou a criança com uma “faquinha de cabo azul”, além de um tubo de papelão, do qual dizia que “era bom para bater” , e afirmou que ia “pegar um chicote”.
Com o acordo extrajudicial, a família de T. abre mão de representação por injúria racial. Mas os seguranças do supermercado ainda podem responder por crimes como constrangimento ilegal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário