O ministro do Turismo, Pedro Novais (PMDB), pediu demissão nesta quarta-feira (14) após a divulgação de mais uma irregularidade envolvendo seu nome. A informação foi confirmada pela Presidência da República por volta das 18h35, no Palácio do Planalto. Novais esteve em reunião com a presidente Dilma Rousseff, ao lado do vice-presidente, Michel Temer, no começo da noite de hoje, mas já deixou o Planalto.
O governo afirmou que o sucessor da pasta ainda não foi escolhido. Segundo a ministra da Secretaria de Comunicação, Helena Chagas, a carta de demissão foi um documento formal e sucinto. Nela, ele não cita as irregularidades e agradece a oportunidade por participar do governo Dilma.
De acordo com o líder do PMDB na Câmara, Henrique Alves, a decisão foi tomada pelo próprio ministro, que alegou ao partido “precisar de tempo para se defender”. Novais teria dito ainda que não quer paralisar o ministério. "Apoio do partido ele teve sempre. Eu fui hoje de manhã encontrar com o Pedro Novais para hipotecar, em nome do partido, absoluta confiança nele", disse.
A pasta deve continuar com o PMDB. De acordo com Alves, a bancada decidiu que a presidente Dilma escolherá o novo ministro entre os 79 deputados que integram a legenda na Câmara.
A permanência do ministro foi tema de uma reunião no gabinete de Temer nesta tarde. Ao chegar para a reunião, Novais disse que não sabia qual era o motivo da convocação. "Não sei que reunião é essa. Eu vim conversar com o meu amigo, o vice-presidente Michel Temer.” Participaram da reunião o próprio ministro, Alves e o vice-presidente.
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