A 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) manteve a liminar que havia determinado a suspensão da greve dos professores da rede estadual, que estão com as atividades paralisadas desde o dia 5 de agosto deste ano. Além de ter de pagar a multa que já está acumulada em R$ 150 mil (R$ 10 mil por cada dia parado desde a decisão judicial), os professores ainda poderão ter seus dias de greve descontados pelo Governo. O risco de substituição (demissão) de professores temporários, também existe.
O Sindicato dos Professores do Ceará (Apeoc), que acompanhou a votação do recurso da categoria no TJ-CE deixou a sede do órgão revoltado com a confirmação da ilegalidade. Ontem mesmo, representantes da Apeoc compareceram à Ordem dos Advogados do Brasil Secção Ceará (OAB-CE) procurando apoio para tentar uma saída para o movimento que dura mais de 40 dias e que reivindica, entre alguns pleitos, o pagamento do piso salarial nacional.
O sindicato agora reunirá os membros de sua diretoria para avaliar os novos rumos (e novos recursos) a serem seguidos e as decisões que deverão ser tomadas pela categoria na assembleia geral que já está marcada para a próxima sexta-feira, no Ginásio Aécio de Borba.
O presidente da Apeoc, Anísio Melo afirma que a categoria continua aberta à negociação e faz um apelo ao Governo e Ministério Público para que esta situação possa ser resolvida. "Queremos resolver o impasse e estamos buscando canal de entendimento. Aguardamos que o Governo possa também querer este entendimento", disse.
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