sábado, 21 de janeiro de 2012

Greve da PM: Ciro fala em “conchavo”, chama policiais de “marginais” e “covardes” e diz que Cid foi coagido


O ex-deputado federal Ciro Gomes (PSB), irmão do governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), chamou os policiais militares que participaram de movimento grevista no início do ano de “marginais fardados e covardes” e que pressionaram o governo usando “como escudo crianças e mulheres”.

As declarações foram feitas na quinta-feira (20) durante entrevista para a imprensa na entrega do prêmio Contribuintes do Ano.

“Conchavo”

Ciro classificou a greve de Bombeiros e Policiais militares como um “conchavo de marginais fardados com marginais da quadrilha da droga que colocou toda a sociedade refém”.

O socialista afirmou ainda que os grevistas pressionaram Cid Gomes através da exposição de vidas “inclusive de crianças” para que fossem atendidas as revindicações da categoria.

Silêncio no Estilo

“É o estilo dele”. Com essa frase Ciro Gomes justificou o silêncio de Cid Gomes durante e depois da negociação que resultou no fim da greve dos PM’s.

O socialista ainda completou afirmando que o governador do Estado foi coagido a tomar uma decisão “terrível” para não “carregar na consciência o cadáver de uma criança”.

Marginais fardados e covardes

Ao comentar a decisão do irmão e governador, Ciro admitiu que Cid teve que “engolir” o movimento da categoria. Ele ainda criticou a postura dos policiais que participaram do movimento grevista.

“O Cid tinha que decidir se ia reprimir ou se ia engolir esses abusos todos para não correr o risco de carregar na sua consciência a morte de uma criança ou de uma mulher. Porque esses marginais fardados, covardes que são, usaram como escudo crianças e mulheres”, disparou Ciro para em seguida concluir afirmando que:

“O Cid tomou uma decisão que todo mundo pode condenar, mas é uma decisão durríssima de tomar, preferiu ceder do que carregar na consciência o cadáver de uma criança”, concluiu.

Pra frente

Apesar das críticas do irmão, Cid Gomes garantiu anistia aos grevistas. O detalhe é que governo ainda não encaminhou para a Assembleia Legislativa a proposta que contempla as reivindicações de bombeiros e policiais militares.

O assunto deve movimentar a volta dos trabalhos dos deputados estaduais em fevereiro. O acordo firmado para por fim à greve foi assinado e encaminhado para as autoridades.

Para conferir a resposta dos policiais, Clique aqui

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