segunda-feira, 16 de abril de 2012

Garotas disputam namorado e uma delas paga R$ 50,00 pelo assassinato da rival em Lavras da Mangabeira-CE

A polícia descobriu a trama de uma jovem para matar outra em função da disputa pelo amor de um mesmo rapaz. O caso aconteceu no Distrito de Quitaius na zona rural de Lavras da Mangabeira e o homicídio só não aconteceu porque o adolescente contratado por R$ 50,00 para a execução vendeu o revólver que tinha recebido. A arma foi entregue ao mesmo por Natanaely Feitosa Gonçalves, de 21 anos, com a ordem de matar a, também, estudante Cícera Daniele Terto Gonçalves de 18 anos.

O adolescente de iniciais C. E. B. A., de 16 anos, foi peitado por Natanaely na última quarta-feira, dia 11 de abril. Natural de Juazeiro, mas residente na Rua João Alves, 335 no Distrito de Quitaius, a garota entregou ao mesmo os R$ 50,00 e o revólver pertencente ao padrasto dela. O rapaz seguiu até um estabelecimento e vendeu o revólver calibre 38 por R$ 300,00 ao comerciante José Atian Leite Brito, de 33 anos, residente na Rua Paulo Alexandrino de Oliveira, 227 daquele distrito.

Quando a contratante perguntava pelo “serviço”, ele afirmava que tinha perdido a arma estava à procura. O plano do assassinato vazou e a notícia começou a circular na pequena localidade quando a polícia foi avisada. Às 17 horas deste domingo, os Cabos Francivaldo e Leanio e o Soldado Maciel foram até Quitaiús. O primeiro contato foi com o comerciante que entregou o revólver dizendo ter imaginado comunicar à polícia quando soube do plano, mas temia ser preso por posse ilegal de arma.

Depois, os militares foram ao encontro da estudante Natanaely Feitosa a qual confirmou a conversa com o adolescente residente naquele distrito além do pagamento do dinheiro e entrega da arma. Não escondeu o motivo da disputa pelo mesmo namorado e confessou que havia se arrependido de “tal loucura”. Por isso, conforme acrescentou, teria tentado reaver a arma com o rapaz que seria o executor. A PM esteve na residência dele que reafirmou a história e a venda da arma. O relato de toda a situação foi feito pelos policiais à Delegada de Polícia Civil de Lavras da Mangabeira, Arlete Silveira, que ainda vai se pronunciar sobre o caso.

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