Delegada de Recife designada para
investigar a morte do ativista gay Lucas Fortuna, Gleide Ângelo não
descarta a hipótese de homofobia no caso. Segundo Polícia Civil de
Recife, a hipótese mais frágil é para o crime de latrocínio (roubo
seguido de morte), contudo, "ainda é cedo para afirmar se tratar de
crime passional ou homofóbico", disse a delegada. Existe uma hipótese,
ainda, que Lucas tenha se afogado e que os ferimentos em seu corpo tenha
sido causados pelas pedras do mar.
O pai do rapaz falou sobre a probablidade do crime ter caráter
homofóbico: "Existe toda uma suspeita que seja um caso de violência
homofóbica, mas como eu ainda não sei exatamente o que aconteceu, eu
prefiria não levantar bandeiras pra não pometer mais injutiças do que a
que foi cometida com ele", disse o pai de Lucas.
"Não é apenas um filho meu que morreu, mas um filho da
sociedade. Eu gostaria que essa morte não fosse em vão e que servisse
para que a gente refletisse sobre o que nós da sociedade estamos
permitindo que aconteça. Independente da sua orientação sexual, é uma
vida brilhante, um rapaz de 28 anos, jornalista, que tinha uma vida toda
pela frente e que infelizmente ele não pode prosseguir", acrescentou
Avelino.
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