As autoridades das Filipinas
elevaram nesta terça-feira (11) a 714 o número de mortosem consequência
d tufão Bopha, que devastou o centro e o sul do arquipélago na semana
passada.
Pelo menos 890 pessoas, muitas delas pescadores, estão desaparecidas, e
o balanço de feridos, vítimas dos deslizamentos de terra e das
inundações que atingiram centenas de aldeias, já chega a 1.906, segundo o
Conselho Nacional de Prevenção e Resposta aos Desastres.
Com milhares de pessoas vivendo à intempérie depois que suas casas
foram varridas pelo tufão, o governo, a Cruz Vermelha e a ONU se
esforçam para fornecer abrigo, alimentos e cobertores aos desabrigados.
As províncias de Davao Oriental e Compostela Valley, na ilha de
Mindanao, foram as mais afetadas pelas enchentes e os deslizamentos de
terra, que deixaram sem lar, eletricidade e recursos mais de 400 mil
pessoas.
Segundo dados do organismo de desastre, há 5,4 milhões de afetados em
30 províncias por causa de Bopha, que entre terça (4) e quinta-feira (6)
da semana passada destruiu mais de 43 mil casas e atingiu outras 70
mil.
No sábado (8), o presidente das Filipinas, Benigno Aquino, declarou
estado de calamidade nacional para agilizar a utilização dos fundos
oficiais, a concessão de empréstimos a juros preferenciais e o controle
dos preços dos alimentos nas zonas prejudicadas.
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