A
família suspendeu o sepultamento de uma estudante no bairro Planalto
Ininga, zona Leste de Teresina. Mariana Silva Mendes, 18 anos, teve
óbito atestado às 3h da madrugada desta segunda-feira (17/12), após
passar mal e ser levada para o Hospital de Urgência de Teresina.
Ela
teria se mexido durante o velório, o que gerou na família a impressão
de que a mesma pode estar viva. A jovem foi diagnosticada com depressão
seguida de desnutrição, que teria causado sua morte. Ela vinha sendo
acompanhada por psicóloga de um Centro de Atenção Psicossocial. Segundo
populares, durante o velório na casa da rua Genis Celeste, a jovem mexeu
os olhos e apertou uma mão. Além disso, eles estranham o fato dela
estar com a pele corada. Boatos ainda deram conta de que o coração
também estaria batendo, apesar de lentamente.
A
doméstica Maria Sandra Oliveira Silva, prima da jovem, foi chamada pela
mãe desesperada. Quando viu Mariana de madrugada, ela estava com a boca
aberta e os olhos revirados, "como se tivesse uma parada, mas não
falava nada", contou. O Samu examinou a jovem e afirmou que ela estava
em óbito, o que foi constatado no HUT. Porém, uma vizinha da estudante e
presidente da Associação dos Moradores do Planalto Ininga, Creuza Lopes
de Ribeiro, afirmou ter colocado um algodão com água na boca de Mariana
e o líquido não escorreu pelo canto da boca, como se a jovem tivesse o
engolido.
Eu
estou em dúvida se ela está morta mesmo, reafirmou dona Rita Rodrigues.
Após ser solicitada pela família, uma equipe do Samu chegou à
residência de Mariana por volta das 19h35. O médico e a enfermeira
pediram para que as pessoas saíssem da casa para que a jovem pudesse ser
examinada. Depois de 10 mim a portas fechadas a equipe saiu e atestou
que a estudante estava morta. O médico não revelou o nome e nem quis
falar nada.
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