terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Padre mantinha relações sexuais com menor e depois celebrava missas


Foram seis anos de uma relação de abusos que a jovem, hoje com 19 anos, quer esquecer. Com o padre Emilson Soares Corrêa, indiciado por estupro de vulnerável, a vítima resolveu falar sobre seu drama que começou aos 13 anos.

- Eu sentia nojo. Ele nunca deveria ter feito isso comigo. O pior é que ele mantinha relações sexuais comigo e depois celebrava missa, dava hóstia na boca dos outros - conta a jovem.

As relações começaram quando Emilson era pároco da igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, no Cubango, em Niterói. Depois, quando ela se mudou para a casa da mãe, em São Gonçalo, o padre também foi transferido para uma paróquia próxima, a Nossa Senhora do Amparo, no bairro Antonina.


Era na casa paroquial das duas igrejas que o padre abusava dela, sua afilhada de batismo. Para convencê-la a ficar com ele, o padre oferecia presentes:

- Logo depois do meu batizado, quando eu tinha 13 anos, ele começou os abusos. Passava a mão no meu corpo, me oferecia vários presentes, tomávamos banhos juntos... O ato sexual começou quando eu tinha uns 15,16 anos. Ele dizia que ia me dar uma moto, depois um carro, arrumou a minha casa...

Emilson Soares Corrêa foi indiciado pelo estupro da irmã da jovem que decidiu desabafar. A menina, hoje com 10 anos, foi abusada quando tinha 7 anos.

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