Elissandro Spohr, o Kiko, (no topo) e Mauro Hpffmann
Enquanto a polícia investiga os empresários, a Defensoria Pública do Rio
Grande do Sul rastreia o patrimônio deles. A medida visa garantir o
pagamento de indenização às famílias das vítimas. Na segunda-feira
seguinte à tragédia, a pedido da Defensoria Pública, a Justiça de Santa
Maria determinou o bloqueio de bens e contas bancárias da boate, de
Maurinho, de Kiko, de sua irmã e de sua mãe, que aparecem no papel como
donas da boate. “Nenhum valor cobre a vida de um filho morto e há
famílias que perderam mais de um.
Mas, até a condenação dos culpados, o
patrimônio dos réus costuma evaporar”, afirmou o defensor público-geral
do Estado, Nilton Arnecke Maria. “A medida também serve de exemplo.
Outros empresários evitarão tragédias com medo de que seus bens sejam
bloqueados.” A Defensoria Pública afirma que já foram bloqueados cinco
imóveis de Maurinho.
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