O corpo de uma jovem encontrado por populares às 8 horas deste
domingo com o rosto bastante desfigurado foi identificado já no
Instituto Médico Legal (IML) como sendo de Regilane Maciel Fernandes, de
27 anos, mais conhecida como Catarina, que residia na Rua São Paulo,
2014 (Bairro Santa Tereza) em Juazeiro. A garota estava despida, de
bruços e as nádegas parcialmente cobertas por areia do material de
construção pertencente a um canteiro de obras na Rua Socorro Mota perto
do cruzamento com a Rua Padre Manoel Germano, imediações do Espaço Mix,
no bairro Lagoa Seca.
A polícia já esteve no bar onde a mesma morava levando consigo a camisa de cor verde com listras nas cores azul e amarelo que pode ser do acusado. No estabelecimento, foi passada uma informação que o ex-companheiro de Regilane teria sido visto por lá na noite de sábado. As investigações estão bem avançadas e para não atrapalhar a ordem é evitar menções a nomes nesse momento. Ela tinha três filhas, sendo duas gêmeas, e foi estuprada e morta a pedradas, pois, há dois metros do corpo, havia um paralelepípedo sujo de sangue. Militares do Serviço de Inteligência do 2º BPM e Ronda do Quarteirão estiveram no local e encontraram dentro do prédio em construção a camisa.
Além disso, dois preservativos masculinos sujos de sangue, uma blusa na cor rosa, provavelmente da vítima, um sutiã da mesma cor e mais à frente uma porção de sangue. A polícia acredita que o estupro aconteceu dentro do canteiro de obras e a garota pode ter tentado fugir da sanha do acusado ou acusados, mesmo nua, e terminou lesionada a pedradas tombando morta na rua. Ela foi amarrada para o ato de violência sexual, segundo denuncia as cordas nos pulsos. Foi a segunda mulher assassinada em 2013 no Cariri, sendo a primeira em Juazeiro do Norte, onde há dez dias não ocorriam homicídios e já 29 pessoas mortas este ano.
Fonte: Miséria
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